Parkinson

Saiba como identificar e lidar com a Doença de Parkinson

No Dia Mundial da Enfermidade, entenda o tratamento que mais de 200 mil brasileiros realizam para controlar os sintomas

Parkinson é a segunda enfermidade mais comum do sistema nervoso central, atrás do Mal de Alzheimer. E no domingo, 11/3, foi lembrado os 201 anos desde que James Parkinson a descobriu. A data se tornou o Dia Mundial de Conscientização do Parkinson, que afeta 4 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil não está distante dessa realidade, aqui 200 mil pessoas vivem com o diagnóstico da Doença de Parkinson, número que pode dobrar até 2040 em razão do aumento da expectativa de vida da população. Portanto, é fundamental conhecer mais a fundo esse quadro que é degenerativo, crônico e progressivo.

A Doença de Parkinson ocorre quando células nervosas se degeneram e morrem, principalmente na área conhecida como substância negra, provocando assim uma queda intensa na produção de dopamina, hormônio responsável por controlar os movimentos.

Ainda não se sabem as causas desses efeitos, mas 15% a 25% dos casos estão relacionados a diagnósticos anteriores na família, de acordo com a Fundação da Doença de Parkinson. Também se suspeita que fatores do ambiente, como exposição a toxinas dos produtos químicos TCE e PERC podem estar envolvidos.

A doença normalmente começa entre os 50 a 79 anos, ficando mais comum com o avanço da idade, e atinge mais os homens. Estima-se que ela afeta 1% da população mundial com mais de 65 anos. Em geral, os primeiros sintomas do Parkinson são os tremores nas extremidades das mãos, a lentidão nos movimentos, e a dificuldade de sentir cheiros.

Como a doença não tem cura, a tendência é evoluir para os seguintes sintomas:

– Perda de equilíbrio;
– Dificuldades para falar e engolir;
– Dificuldade para caminhar e rigidez dos músculos, causando dores e fadiga;
Tontura;
– Distúrbios respiratórios, urinários e do sono.

Com o tratamento correto não é possível reverter a Doença de Parkinson, mas dá para controlar os sintomas. Ele é feito com medicações que devem ser usadas por toda a vida, já que repõem parte da dopamina. O acompanhamento com fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais também pode melhorar o movimento do corpo.

É importante a pessoa ser a mais ativa possível. Manter os exercícios físicos indicados pelos profissionais e não deixar de exercitar o cérebro de alguma forma, seja lendo ou acompanhando o noticiário, traz ganhos também para o bem-estar. Com os cuidados adequados, a pessoa com Parkinson pode até seguir trabalhando.

Voltar para o topo da página - Pró-Saúde