Anosmia

Anosmia está presente na maioria dos casos leves da covid-19

Distúrbio que provoca perda total do olfato está presente em 86% dos casos leves de Covid-19, segundo revista científica

De acordo com o recente estudo publicado pela revista científica Journal of Internal Medicine, divulgado no dia 4/1, a anosmia é um sintoma presente em 86% dos casos leves da Covid-19. Trata-se de um nome clínico para o distúrbio que causa a perda total do olfato, ou seja, a capacidade de sentir cheiros e odores.

A perda de olfato dura até quatro semanas após o início dos sintomas, na maioria dos casos. Por estar muito ligada com o paladar, muitas pessoas também deixam de distinguir o gosto dos alimentos. Entretanto, a anosmia é rara em casos moderados ou graves da doença, afetando 4,5% e 7% desses grupos, respectivamente.

Em casos de Covid-19, o distúrbio ocorre quando o vírus entra nas chamadas células de suporte, que ficam no nariz. E assim causa uma inflamação em neurônios responsáveis pelo olfato.

A anosmia também pode ocorrer por vários outros motivos, seja por obstruir o ar, por irritações no nariz ou por danos no cérebro e em nervos. Tabagismo, deformidades ósseas na região nasal, infecções virais como sinusites, gripes e rinites, alzheimer e traumatismos cranianos são algumas das outras causas mais comuns.

Em muitos casos, o distúrbio pode ser reversível e não há um tratamento específico. A forma de tratá-lo vai de acordo com suas causas. Por exemplo, caso o problema seja o tabagismo, a melhor forma é parar de fumar. Se há uma má formação óssea, é possível corrigir com cirurgias.

Caso a anosmia permaneça após quatro semanas da contaminação para a Covid-19, é fundamental buscar ajuda de um otorrinolaringologista. É possível tratar o distúrbio por meio de medicamentos associados a uma fisioterapia com cheiros.

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