Ômicron XE: você conhece a nova subvariante do Coronavírus?

Segundo o Ministério da Saúde, na quinta-feira (7/4), o Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 provocado pela subvariante Ômicron XE. A nova cepa surgiu em janeiro deste ano no Reino Unido, e foi apontada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com potencial para ser até 9,8% mais transmissível em comparação com as demais variantes da Ômicron.

A subvariante XE foi formada a partir da combinação das cepas BA.1 e BA.2. Isso porque à medida que a circulação do vírus aumenta, as chances de indivíduos se infectarem por diferentes tipos de cepas também são ampliadas. Isso acaba gerando troca de material genético entre as variantes e, consequentemente, abre espaço para o surgimento de novas variantes.

Pandemia, de novo?

Não podemos subestimar o poder de transmissão da nova variante. Porém, ao mesmo tempo, as recombinações genéticas e o surgimento de novas variantes não significam o ressurgimento de uma pandemia ou endemia pelo coronavírus.

Casos como esse já são esperados por cientistas e estudiosos, justamente por conta da circulação do vírus. É importante destacar que as variantes têm um ambiente propício para se disseminar, mas o aumento do número de casos de infecções e mortes dependem da cobertura vacinal.

Com a maioria da população brasileira vacinada, a maior preocupação é direcionada aos grupos de risco: idosos, imunossuprimidos e crianças menores de cinco anos de idade que não foram vacinadas.

De olho na proteção

Apesar de ainda não haver estudos científicos que comprovem uma transmissão mais alta da Ômicron XE, alguns cuidados precisam ser mantidos para proteção à saúde individual e coletiva. Confira:

• Complete o esquema vacinal contra o coronavírus;
• Uso de máscaras;
• Manter as mãos higienizadas;
• Não colocar as mãos no rosto, olhos e boca no transporte público;
• Manter o distanciamento de 1,5 metros.

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