Ômicron

Ômicron: Conheça a nova variante do Coronavírus

A nova cepa  do Coronavírus, chamada Ômicron, foi detectada na África do Sul e notificada à Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 24 de novembro deste ano. Ela corresponde à uma variante do vírus SARS-CoV-2, caracterizada, até o momento, por alta transmissibilidade e sintomas brandos.

As variantes são versões diferentes do mesmo organismo que acumulam mutações ao longo do tempo. Geralmente, a maioria das mutações não modificam características significativas do organismo, embora, por vezes, ele possa ganhar habilidades, ou ter seus aspectos alterados.

No caso da variante Ômicron, foi encontrado 50 mutações em seu código genético, onde 32 delas favorecem a conexão entre as proteínas S (Spike ou espícula) e as proteínas do pulmão. Essa ligação facilita a invasão do vírus nas células, dando início à infecção.

Principais sintomas

As pessoas acometidas pela variante Ômicron na África do Sul são jovens, por isso a OMS entende que é preciso mais tempo para avaliar o efeito em pessoas vulneráveis. Entretanto, até o momento, os principais sintomas relatados são leves, apresentando:

• Cansaço;
• Coceira na garganta;
• Dor muscular;
• Febre baixa;
• Tosse seca.

A transmissão da Ômicron é alta?

Dados da África do Sul apontam que em menos de duas semanas a variante já dominava todas as infecções mesmo após a terceira onde de Covid-19, causada pela variante delta no país. Dessa forma, especialistas acreditam que a taxa de transmissão da Ômicron seja uma das mais altas atualmente.

Apesar de suas mutações, a cepa Ômicron continua sendo parte do vírus Sars-CoV-2 que causa a doença Covid-19. Portanto, sua transmissão também se dá através de gotículas ou aerossóis de saliva que saem da boca ou do nariz de alguém infectado.

É importante ressaltar que variantes e mutações surgem conforme o vírus se multiplica, dessa forma, à medida que crescem os números de casos de infecção pelas variantes do vírus, maior a probabilidade de gerar novas cepas que sejam mais transmissíveis. Por esses motivos, como forma de prevenção, a OMS recomenda:

• Distância física de pelo menos 1 metro;
• Utilização de máscara bem ajustada;
• Abrir janelas para melhorar a ventilação;
• Evitar espaços mal ventilados e aglomerados ;
• Manter as mãos limpas;
• Tossir e espirrar nos cotovelos;
• Se vacinar.

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