Saiba mais sobre a reinfecção por Covid-19

Um estudo realizado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras empresas de ensino e pesquisa, revela que a infecção por Covid-19 de forma branda, ou assintomática , não gera imunidade imediata contra uma reinfecção, assim como não garante evolução benigna para segunda infecção da mesma variante.

Sob acompanhamento dos pesquisadores, foi notado que pacientes infectados pela primeira vez apresentaram sintomas brandos, enquanto àqueles contaminados pela segunda vez, tinham sintomas mais fortes. O que indica que o grau de imunidade é desenvolvido após a segunda infecção, caso contrário, o paciente não cria uma memória imunológica.

Importância da imunização

O movimento antivacina, que vem prejudicando o combate a pandemia do novo coronavírus, é um velho conhecido da história brasileira. Em 1904, mais de 100 anos atrás, o medo, a desinformação e o posicionamento político contrário à imunização de algumas doenças, deu início à chamada Revolta da Vacina. Nesse período, os efeitos colaterais de imunizantes era o principal argumento utilizado para questionar a segurança e eficácia dos imunizantes contra varíola, sarampo ( e coqueluche.

Não por acaso, os atuais movimentos antivax ao redor do mundo, utilizam a mesma retórica para justificar o apelo ao abandono da imunização. O crescimento dessa corrente durante a pandemia da Covid-19, vem contribuindo para o aumento de casos da doença e novas variantes do vírus. Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de infectados desde o início da pandemia já ultrapassou 24,3 milhões de brasileiros.

Um exemplo recente de grande repercussão é o caso da atriz Elisangela Vergueiro, que após testar positivo para Covid-19 no dia 12 de janeiro, foi internada em estado grave na quinta-feira passada (20). Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Guapimirim, a atriz informou que não recebeu nenhuma dose da vacina, que ajuda a criar anticorpos contra o vírus SARS-Cov-19 e suas variantes.

Apesar do Brasil ser o país com menor percentual de rejeição às vacinas na América Latina, segundo estudo feito pelo Banco Mundial, apenas 69,8% da população completou o primeiro ciclo vacinal com as duas doses do imunizante. Episódios como esse contribuem para o surgimento de variantes do Coronavírus com mais facilidade de transmissão, como o caso da variante Ômicron.

Um relatório britânico feito pela Universidade Imperial College London, avalia que o risco de reinfecção com a variante Ômicron seja 5,4 vezes maior em comparação com a Delta. Isso porque a proteção imunológica oferecida após infecção por Covid-19, é de apenas 19% contra a cepa Ômicron, segundo a pesquisa.

Para proteger a si mesmo e às pessoas a sua volta, é essencial manter o esquema vacinal em dia, e continuar seguindo as medidas para evitar a disseminação do vírus, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

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