Mamografia

Número de mamografias cai 84% durante a pandemia

No Dia Nacional do exame, entenda sua importância e quando é indicado. Índices no Brasil estão longe do que a OMS sugere

Como forma de reforçar a importância do exame, que é a melhor forma de detectar o câncer de mama precocemente, foi instituído em 2013 o Dia Nacional da Mamografia.

Celebrada nesta sexta (5/2), a data é cada vez mais necessária, pois o índice de realização do exame no Brasil está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O órgão estipula que a cobertura do exame, entre as mulheres na faixa etária recomendada, dos 50 a 69 anos, deve ser de 70% para que haja um controle da doença. No país, o número de mamografias realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) envolvendo essa população gira em torno de 20%.

Além disso, as realizações de mamografias caíram drasticamente durante a pandemia. Em 2020 houve uma queda de quase 84% nos exames em comparação a 2019, de acordo com dados do SUS. Vale destacar que nesta terça-feira (2/2), a OMS informou que o câncer de mama passa a ser a forma mais comum da doença no mundo.

Quando não há sinais nem sintomas, a mamografia deve ser realizada a cada dois anos, dos 40 aos 69 anos. Contudo, quem tem casos da doença na família precisa começar o exame dez anos antes. Em todos os casos, é necessário ir ao mastologista ou ginecologista anualmente.

A mamografia é um exame de raio-x feito por um aparelho chamado mamógrafo, que comprime a mama e fornece imagens em alta qualidade. Assim, é possível identificar deformidades na mama e a presença de caroços, que podem vir a ser tumores, ainda antes que seja possível apalpá-los.

Apesar de proporcionar certa dor, o exame é insubstituível. Mulheres na faixa dos 40 anos que conseguem observar lesões na mama podem realizar exame de ultrassom como forma complementar da mamografia. A indicação é de que esse procedimento seja feito a partir dos 25 anos para quem tem alto risco de adquirir o câncer.

Caso seja observado um nódulo, é necessário realizar outro exame, o de biópsia, que retira uma pequena parte da lesão.

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