IBGE aponta que, em 2019, 57,5% dos homens estavam com sobrepeso
Sobrepeso é quando o indivíduo apresenta um peso acima do que é considerado saudável, considerando o sexo, idade, altura e proporções analisadas no cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Muitas vezes, o termo é confundido com obesidade que, na verdade, é uma condição do corpo caracterizada pelo excesso de acúmulo de gordura sob a pele e em volta dos órgãos internos.
Essa confusão acaba por distanciar os problemas que permeiam ambos os temas, principalmente no que se refere ao sobrepeso, condição tão preocupante quanto a obesidade. Segundo um estudo publicado pelo periódico americano Heart, o sobrepeso aumenta o risco de morte súbita, agravada por problemas cardíacos.
Em 2019, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) constatou que 60,3% da população do Brasil adulta estava acima do peso, o que corresponde a 96 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, 41,2 milhões (25,9%) de pessoas desse mesmo grupo, encontravam-se obesas. Os dados apontam que a prevalência para essas condições aumenta com o avanço da idade, decaindo a partir dos 60 anos.
Sobrepeso e obesidade nos homens
Apesar do sobrepeso e obesidade serem casos mais recorrentes em mulheres, exceto na faixa dos 25 a 39 anos, a taxa ainda é elevada entre os homens. Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, em 2019, 21,8% dos homens tinham obesidade, enquanto 57,5% deles estavam com sobrepeso. Saiba os riscos do sobrepeso e da obesidade para a saúde masculina:
• Desenvolvimento de câncer do reto;
• Desenvolvimento do câncer de próstata;
• Diabetes;
• Hipertensão;
• Problemas cardíacos;
• Redução a expectativa de vida.
Identificar os motivos é o primeiro passo para a mudança
Para mudar o quadro de sobrepeso ou obesidade, muitas vezes pode ser necessário olhar para trás e analisar quais foram as possíveis causas para essas condições, como por exemplo:
• Apneia do sono: Pode alterar a fisiologia do armazenamento de calorias durante a noite e bagunçar o ciclo diário de cortisol, atrapalhando a redução do peso.
• Antidepressivos, propranolol e lítio são fármacos que tem como efeito colateral o ganho de peso.
• O ato de parar de fumar é outro ponto. Geralmente, o primeiro ano após cessar esse hábito, está associado ao ganho de peso, devido a volta do paladar comprometido pelo tabaco.
• Depressão e distúrbios alimentares também estão relacionados ao ganho de peso. Nesses casos, é essencial o acompanhamento multiprofissional, como psicólogos e nutricionistas.
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