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Conheça os principais sintomas e tratamentos da doença “mão-pé-boca”, que está afetando as crianças nesta volta as aulas

Com a volta das atividades presenciais nas creches e escolas, crianças e adolescentes voltam a se aglomerar, elevando o número de casos da síndrome mão-pé-boca. Isso porque, durante o grande período de isolamento social, as crianças tiveram menos contato com vírus e bactérias, por exemplo, reduzindo a capacidade do organismo de produzir anticorpos.

A estomatite enteroviral vesicular, popularmente conhecida como mão-pé-boca, é uma doença contagiosa causada pelo vírus Coxsackie, da família dos enterovírus, que habitam o sistema digestivo. Embora possa acometer os adultos, ela é mais frequente na infância, em crianças menores de cinco anos de idade.

O vírus pode ser transmitido tanto pelas fezes, quanto por via aérea. Portanto, a transmissão ocorre através do contato direto entre as pessoas contaminadas, ou por meio de secreções e alimentos contaminados. A doença dura de sete a dez dias, porém a pessoa pode propagar o vírus por até quatro semanas após sua recuperação.

Principais sintomas

Geralmente, os sintomas surgem de um a sete dias após a infecção, e podem ser confundidos com um resfriado, caracterizado por febre, indisposição e mal-estar. Entretanto, após o aparecimento desses sinais, surgem lesões nas mãos, pés e aftas na boca, que dão origem ao nome popular da doença.

Podem surgir, também, bolhas nos cotovelos, glúteos e genitais. Em casos de infecção aguda, a pele das mãos e pés podem descamar e as unhas podem descolar. Conheça os principais sintomas da doença:

• Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
• Aparecimento na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas brancas no centro;
• Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés;
• Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
• Dificuldade para engolir e muita salivação.

Tratamento

Não existe vacina contra o vírus Coxsackie, por isso, o tratamento visa aliviar os sintomas. O ideal é que o paciente se mantenha em repouso, sob hidratação e boa alimentação. Neste caso, é recomendado a ingestão de alimentos fáceis de mastigar e engolir, como purê e sopas, para não agravar a dor de garganta causada pelas aftas.

A utilização de medicamentos antivirais é realizada em casos mais graves, porém analgésicos e antitérmicos podem ser prescritos pelo médico. A internação ocorre quando o indivíduo sofre com desidratação devido à dificuldade de ingerir líquidos. Porém, essas situações são raras. Ao identificar os sintomas, busque sempre atendimento médico, só um especialista pode indicar a melhor forma de tratamento para cada caso.

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