Confira 5 dicas para preservar a saúde infantil no pós-pandemia

Dados preliminares de estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, revelam que crianças e adolescentes passaram, durante a pandemia da Covid-19, mais de nove horas por dia em aparelhos eletrônicos – isso sem contabilizar o tempo nas aulas online. Paralelamente, elas apresentaram menos qualidade de sono e realizaram menos atividades físicas.

O estudo aponta ainda que, no cenário pós pandêmico, a experiência vivida por esse grupo apresenta um resultado de 25% de jovens com algum nível de depressão ou ansiedade, 26% com acessos de raiva frequentes, 18% de crianças alegando ter muitas preocupações, e 11% afirmando se sentir tristes e desanimados.

Outro estudo global conduzido pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), indica que pelo menos uma em cada sete crianças foi afetada pela quarentena.

Diante deste contexto preocupante, separamos cinco orientações para que os pais possam apoiar a saúde mental das crianças após a pandemia.

Confira abaixo:

• Deixe (e ajude) a criança a se expressar
É importante que a criança tenha um espaço seguro para compartilhar sua visão sobre o momento e as mudanças que a pandemia impôs. À medida que a criança consegue expor o que sente, ela passa a entender suas emoções e ter controle sobre elas, o que ajuda a desenvolver sua inteligência emocional.

• Pratique a escuta
Escutar a criança significa compreender suas formas de expressão, acolher seus sentimentos, emoções, conflitos e escolhas. Ou seja, reconhecer que ela tem seus direitos. Além de promover o protagonismo infantil, essa ação também facilita a prática da escuta, acolhimento e comunicação da própria criança.

• Evite exposição às telas eletrônicas
A quantidade e qualidade do sono é essencial para o desenvolvimento mental da criança. Quando ela é exposta à luz emitida de smartphones, tablet ou TV, o cérebro recebe o estímulo para permanecer alerta. Com isso, os pequenos podem ter dificuldade para pegar no sono, causando cansaço após uma noite mal dormida, sensibilidade, irritabilidade e dificuldade em controlar outras emoções.

• Brinque
Pode parecer simples, mas brincar, dançar e cantar ajudam a reduzir os níveis de estresse da criança. Isso porque nesses momentos de diversão o corpo libera endorfina promovendo sensação de bem-estar. O ato de brincar também ajuda a criança a entender emoções, permite que elas recriem eventos e trabalhem com sentimentos como dor, perda ou medo, entendendo o impacto do que aconteceu através do lazer.

• Lembre-se: Cuide de você também

Como você pode cuidar dos outros se não cuida de si mesmo?
Tudo começa conosco, a forma como interpretamos e lidamos com diversas situações, como tratamos os outros, como nos sentimos e convivemos. Por isso, certifique-se de que você tenha um suporte social e profissional ao seu redor, busque um espaço só seu e mantenha um estilo de vida equilibrado.

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