Pró-Saúde constrói legado de excelência e qualidade no Pará

Ao longo 25 anos, entidade filantrópica gerenciou onze hospitais, que juntos realizaram mais de 31,8 milhões de atendimentos em saúde; gestão foi marcada por prêmios e certificações

Quando falamos em hospitais de alta complexidade, premiados e com certificações de excelência, é comum pensar imediatamente no eixo sul-sudeste do país. No entanto, no Pará, em meio à região Amazônica, estão localizadas algumas unidades de referência no cenário nacional, como o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, que integra a lista de melhores Hospitais Públicos do País, e o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, primeiro hospital público da Amazônia especializado no tratamento contra câncer infantojuvenil.

Ao longo de mais de 25 anos, a Pró-Saúde construiu, em parceria com poder público e a iniciativa privada, uma história de sucesso no Pará. O estado possui uma extensão geográfica que supera o tamanho de países como França, Itália e Reino Unido, abrangendo ainda boa parte da floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo.

Neste contexto, além da grande variedade de culturas, climas e etnias, os desafios enfrentados na região envolvem ainda o atendimento especializado em saúde a locais remotos, acessíveis em algumas ocasiões apenas por meios fluviais.

Gerenciando 11 unidades ao longo dos anos, das quais apenas quatro na região metropolitana, a entidade filantrópica realizou neste período mais de 31,8 milhões de atendimentos, que englobam consultas, exames, cirurgias, partos, quimioterapias, radioterapias, sessões de hemodiálise, transplantes, e outros serviços, de diversas especialidades.

A atuação da Pró-Saúde em solo paraense começou em 1997, nos hospitais de Porto Trombetas (HPTR), em Oriximiná, e Yutaka Takeda (HYT), em Parauapebas. Locais onde a entidade, uma das maiores no ramo da gestão hospitalar, estabeleceu a sua marca de compromisso com a sociedade, realizando melhorias em todos os setores, prestando serviços com rapidez e excelência à população. Entre as principais conquistas desse período, o destaque é o trabalho que aliou ações sociais e de saúde, resultando na erradicação da malária em 23 comunidades ribeirinhas da região de Oriximiná.

Em 2006, novos projetos importantes surgiram, como o Hospital Cinco de Outubro (HCO), em Canaã dos Carajás, e o Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá, serviço público que desempenhou um papel essencial para a descentralização de serviços especializados e de alta complexidade, como hemodinâmica e hemodiálise.

Nos anos seguintes a entidade assumiu a gestão de outras unidades, como o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira; Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém; Metropolitano (HMUE), em Ananindeua; e por último, unidades especializadas, como Hospital Público Estadual Galileu (HPEG) e Oncológico Infantil (HOIOL), ambos em Belém, e o Materno-Infantil de Barcarena (HMIB), um divisor de águas na assistência materna e neonatal na região do Baixo Tocantins.

São unidades que se consolidaram como protagonistas em atendimentos especializados, como o HMUE e seu Centro de Atendimento à Queimados (CTQ), único da rede pública no Estado; e HRBA, que em 2018 realizou o primeiro transplante de rim com doador falecido realizado em um município da Amazônia e, em 2022, o primeiro transplante renal preemptivo da região Oeste.

A entidade se destaca também na visão dos pacientes. Em maio de 2020, a Pró-Saúde encomendou ao Datafolha, um dos mais respeitados institutos de pesquisa do Brasil, uma avaliação sobre a percepção dos usuários de hospitais gerenciados pela entidade filantrópica. Segundo o instituto de pesquisa, nove em cada dez pacientes atendidos em hospitais sob gestão da Pró-Saúde aprovaram o serviço.

“O principal legado deixado pela Pró-Saúde no Pará foi mostrar para a população que é possível termos hospitais públicos de alta qualidade, cumpridores do seu papel”, avaliou Alba Muniz, diretora Operacional da entidade filantrópica. “Quando bem aplicado, esse modelo de gestão, por meio de parceria com o poder público, resulta em uma melhoria significativa dos serviços para a população”, acrescentou a diretora.

“Como entidade filantrópica, a Pró-Saúde conseguiu simplificar e agilizar os processos. Também desburocratizou a gestão de pessoas, compondo equipes talentosas e comprometidas com a missão de acolher e reabilitar os pacientes”, destaca Danilo Oliveira da Silva, diretor corporativo de Operações da Pró-Saúde.

Premiações projetam o Pará para o Brasil

Com uma cultura institucional pautada em qualidade, a Pró-Saúde certificou, por meio da Organização Nacional de Acreditação (ONA) – a mais importante e respeitada entidade avaliadora da qualidade dos serviços de saúde do Brasil –, sete unidades paraenses, das quais cinco com nível máximo, de Excelência.

“As certificações e os prêmios fazem parte do modelo de gestão defendido pela Pró-Saúde, tanto que somos a entidade que mais certifica unidades de saúde no país. Esse processo é essencial para elevar a qualidade assistencial e a segurança dos pacientes. É um trabalho conjunto entre o time corporativo, a expertise de uma entidade com mais de 55 anos de história e cada funcionário que atua na unidade”, enfatiza Danilo.

Entre as conquistas de destaque das unidades gerenciadas pela Pró-Saúde no Pará estão o primeiro lugar geral do Prêmio InovaSUS 2019, do Ministério da Saúde, para o Laboratório de Tecnologia Assistiva (Labta) do HMUE, e o “Health Care Climate Challenge”, onde o HPEG foi reconhecido na categoria de Redução de Gases do Efeito Estufa (não energia), entre 117 unidades de vários países.

Ainda na temática da sustentabilidade, um dos valores institucionais da entidade, o HRBA recebeu o prêmio Amigo do Meio Ambiente, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com o case de redução de resíduos quimioterápicos. A unidade também foi eleita em 2022 como o Melhor Hospital Público da região Norte do país e o décimo primeiro do Brasil, em premiação do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), em parceria com a Organização Nacional de Acreditação (ONA), OPAS/OMS e o Instituto Ética Saúde.

Além disso, o Materno-Infantil de Barcarena é o único da região com o Selo Hospital Amigo da Criança (2021), concedido pelo Ministério da Saúde às instituições que cumprem os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno, instituídos pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

As unidades gerenciadas pela Pró-Saúde no Pará também foram destaque em mais uma conquista inédita. O Programa Nacional da Qualidade (PNQ), do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), reconheceu o Hospital Yutaka Takeda como o primeiro hospital no Brasil a obter o selo de qualidade. No mesmo ano, o HPEG se tornou a primeira unidade pública de saúde a receber a certificação no Brasil. O HCO e HPTR também foram contemplados com esta conquista, que reconhece as melhores práticas na segurança do paciente.

“Não podemos esquecer dos diversos projetos de humanização, voluntariado, sustentabilidade, farmácia, sociais e tantas outras áreas, que complementam de forma tão rica a nossa gestão. Além do atendimento de saúde, sempre buscamos desenvolver atividades que acolhem o paciente de forma integral e impactam positivamente nas comunidades em que estamos inseridos”, lembra Alba.

Pandemia

Durante a pandemia da Covid-19, diversos hospitais gerenciados pela entidade no Pará atuaram no combate à doença. Além dos três hospitais regionais (HRBA, HRPT e HRSP), que contaram com alas para atendimento de casos mais graves da doença, o Hospital Galileu passou por uma mudança significativa de perfil assistencial e foi totalmente readaptado para atender exclusivamente pacientes com a Covid-19.

No Metropolitano e até mesmo no Materno-Infantil de Barcarena, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deram apoio ao sistema único de saúde nos momentos mais críticos, recebendo pacientes.

No entanto, o maior case da Pró-Saúde é a gestão do Hospital de Campanha do Hangar, localizado em Belém. Principal referência para atendimento de casos graves da covid-19 no Norte do país, a unidade funcionou por cerca de 550 dias e atendeu mais de 7 mil pessoas, das quais 4,9 mil receberam alta.

No auge dos atendimentos, o Hangar chegou a disponibilizar 420, sendo 260 de enfermaria e 160 UTI, oferecendo apoio inclusive a outros estados, como o Amazonas, que enfrentavam dificuldades relacionadas ao desabastecimento de oxigênio, mão de obra e insumos.

A expertise da Pró-Saúde, construída ao longo das últimas cinco décadas, foi fundamental para o enfrentamento à pandemia. “Durante a crise no abastecimento de insumos no País, nenhuma das unidades gerenciadas pela entidade filantrópica no Pará e demais estados enfrentou desabastecimento de insumos, graças a estratégias como centralização das negociações junto aos fornecedores, que assegurou menores preços e gerou economia significativa”, ressalta Fernando Paragó, diretor corporativo Médico da Pró-Saúde

“Todos os pacientes encaminhados às unidades de saúde que gerenciamos receberam atendimento digno e adequado”, resume Paragó. “Em um momento tão conturbado, a Pró-Saúde provou sua solidez e estabilidade, superando os desafios com inteligência em gestão”, finaliza o gestor.

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