Você sabe o que é Esclerose Múltipla?

Entenda sobre a doença que afetou a atriz Guta Stresser

Maria Augusta Labatut Stresser, atriz famosa por interpretar a personagem Bebel, da série televisiva “A Grande Família”, revelou recentemente que foi diagnosticada com esclerose múltipla, doença autoimune que, devido inflamações, causa diversas cicatrizes no cérebro, cerebelo e medula espinhal.

Segundo a Federação Internacional de Esclerose Múltipla (FIEM), a doença afeta 2,5 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), estima que há cerca de 40 mil pessoas convivendo com a doença.

Por ser autoimune, o sistema imunológico acaba atacando o próprio corpo, ao invés de defendê-lo contra vírus ou bactérias. Nesse caso, o sistema de defesa do indivíduo ataca a mielina, uma capa de gordura que envolve o nervo, fazendo com que os impulsos nervosos se tornem mais lentos, causando os primeiros sintomas.

Principais sintomas

Inicialmente, os sintomas são sutis e transitórios, ou seja, podem ocorrer a qualquer momento, independente do tratamento. Para Guta Stresser, os primeiros sinais afetaram sua mobilidade, sentidos e equilíbrio, de acordo com entrevista da atriz para a revista Veja.

Dentre os principais sintomas da esclerose múltipla, destacam-se:

Fadiga;
• Alterações na fala;
• Perda de visão e visão duplicada;
• Formigamento em um lado do corpo;
• Perda de equilíbrio, força e coordenação;
• Fraqueza geral;
Memória “fraca
• Rigidez muscular;
• Sinais de irritação, ansiedade ou depressão;
• Disfunção erétil ou falta de lubrificação.

Na entrevista, a atriz afirma ainda que, a princípio, o diagnóstico soou aterrorizante e que seu maior medo era ficar incapacitada. Entretanto, o acompanhamento médico foi necessário para entender que apesar de crônica, a esclerose múltipla tem tratamento, o que possibilita conviver com a doença.

Principais formas de tratamento:

Apesar de não haver cura para a esclerose múltipla, existem tratamentos que ajudam a amenizar os sintomas e desacelerar a progressão da doença.

Em fases de crise, a melhor opção é o consumo, mediante indicação de um especialista, de medicamentos à base de cortisona, que pode impedir a progressão da crise assim como os sintomas perda de força e coordenação.

Já para prevenção de crise, é indicado como tratamento práticas que gerem autonomia ao paciente, como exercícios físicos leves que aumentem sua mobilidade. Também são indicadas sessões de fisioterapia, cardápio com alimentação balanceada e outros medicamentos para dor.

Lembre-se: A qualquer sinal frequente que fuja à rotina, procure um profissional de saúde.

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