Vacina

Vacinação contra gripe não pode ser dispensada na pandemia

Conheça os grupos prioritários que receberão o imunizante a partir de abril. E saiba conciliar com a vacina da Covid-19

Mesmo com as atenções voltadas para a Covid-19, as outras imunizações não podem ser deixadas de lado. Na última quarta-feira, 17, o Ministério da Saúde anunciou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A meta é proteger 90% do público-alvo contra os vírus da Influenza, o que totaliza mais de 79,7 milhões de brasileiros.

Apesar das dificuldades relacionadas à pandemia, o órgão sugere que essa nova imunização é fundamental para combater sintomas que podem ser confundidos com os do coronavírus e diminuir a sobrecarga dos sistemas de saúde. Além de prevenir complicações da gripe, óbitos e internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis.

Em seu 23º ano, a campanha tem início no dia 12 de abril e se estende até 9 de julho. A vacinação acontece em três etapas, divididas pelos diferentes grupos prioritários:

– 1ª etapa — de 12 de abril a 10 de maio: crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes, mães que estão em fase de amamentação, povos indígenas e profissionais de saúde (25,2 milhões de pessoas).

– 2ª etapa — de 11 de maio a 8 de junho: pessoas com mais de 60 anos e professores das escolas públicas e privadas (32,8 milhões de pessoas).

– 3ª etapa — de 9 de junho a 9 de julho: pessoas com doenças crônicas (diabetes, obesidade, doenças respiratórias, cardíacas, hepáticas, entre outras), além de outros grupos de trabalhadores (caminhoneiros, forças armadas, portuários, funcionários do sistema prisional, entre outros).

A vacina tem eficácia em torno de 60 a 70% contra três tipos do vírus da Influenza (H1N1, H2N3 e Influenza B). O Ministério da Saúde recomenda que a pessoa priorize as duas doses da vacina contra a Covid-19 para depois de um intervalo mínimo de 14 dias se imunizar contra a gripe.

A imunidade se inicia de 10 a 15 dias após a aplicação da dose, que é única. A vacina não apresenta efeitos colaterais conhecidos e não provoca gripe, pois ela conta com o vírus inativado. O que pode acontecer são algumas reações simples como dor no local, inchaço e vermelhidão, que costumam desaparecer após 48 horas.

Quem já recebeu a vacina em anos anteriores deve tomá-la novamente, pois ela passa ano a ano por adaptações para combater as mutações desses vírus. O imunizante é contraindicado para pessoas que estão com sintomas do coronavírus, incluindo quadros gripais.

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