No dia 11 de agosto é celebrado o Dia do Estudante. Na medicina, uma das fases do aprendizado, são as residências médicas e multiprofissionais. Trata-se de programas de pós-graduação de dois anos de duração, considerados o “padrão-ouro” de especialização.
Fundamental na formação dos profissionais de saúde, os programas de residência constituem um papel importante, não só para o futuro do estudante, como para seus locais de trabalho.
Esses programas são essenciais para aperfeiçoar as competências teóricas e práticas, além de servir como experiência para o formando. No Brasil há mais de 6.450 programas de residência médica, sendo parte deles custeados pelo Ministério da Saúde e da Educação, para atuação em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para os hospitais, aderir aos programas de residência é um benefício, pois além de melhorar a qualidade dos atendimentos, com pessoas qualificadas e atualizadas, muitos dos residentes passam a reforçar a equipe efetiva da unidade, após a conclusão da especialização. Este fator é extremamente relevante em regiões remotas do país, onde há uma carência de profissionais de saúde.
Um exemplo é o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), gerenciado pela Pró-Saúde no município de Santarém (PA), onde mais de 42% dos residentes do programa da unidade, seguem atuando na região. Desde 2012, o HRBA já formou 83 médicos e 88 multiprofissionais, fruto de uma parceria com a Universidade Estadual do Pará (Uepa). A unidade é reconhecida como um dos dez melhores hospitais públicos do Brasil.
Outro serviço gerenciado pela Pró-Saúde que se destaca pela residência médica é o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA). Referência em traumas e atendimentos para toda a região norte, o HMUE já formou 60 profissionais ao longo de sete anos de programa.
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