Gengivite

Gengivite não tratada pode causar doenças cardiovasculares

Não é só uma má escovação que causa a doença. Veja 8 fatores de risco e entenda também o passo a passo do tratamento

Sensações de vermelhidão e inchaço nos dentes, assim como sangramentos ao escová-los não podem ser ignorados. Além de retratarem uma higiene bucal longe da ideal, esses são sinais da gengivite, um quadro muito comum que pode evoluir para a perda de dentes ou até problemas cardiovasculares na ausência do tratamento correto.

Isso ocorre pois, ao se agravar, pode se converter em uma periodontite, a doença mais grave nas gengivas. A gengivite não é transmissível e acontece quando há a presença de placa bacteriana, uma camada fina de restos de alimentos, saliva e células mortas, que fica entre as superfícies dos dentes. Assim, atrai bactérias, causando irritação na região.

Fora os sinais já citados, a gengivite também pode causar mau hálito e um endurecimento da placa, o que gera o tártaro. Mas não é só a falta de uma boa escovação, no mínimo duas vezes por dia, acompanhada de fio dental e enxaguante bucal que causa a doença. Diversos fatores podem agravar ou iniciar a gengivite. São eles:

– Tabagismo;
– Histórico familiar;
– Efeito colateral de medicamentos;
– Dentes encavalados, tortos ou desalinhados;
– Alterações hormonais ligadas ao ciclo menstrual. Algo comum na gravidez, menopausa e puberdade;
– Deficiência de vitamina C;
– Doenças como herpes labial, AIDS, leucemia, diabetes;
– Demais infecções ou reações alérgicas.

Na presença dessas complicações, a atenção deve ser redobrada. O diagnóstico da doença costuma ser só a partir da observação do dentista, dificilmente são necessários exames. Quanto antes a gengivite for descoberta, melhor. Por isso é recomendado ir até o profissional pelo menos duas vezes ao ano.

Além de orientar sobre uma melhor higiene bucal, o dentista dá início ao tratamento, que consiste na remoção da placa e do tártaro. Para isso é feita uma raspagem na gengiva. Em seguida ocorre uma lavagem e a aplicação de flúor para eliminar os focos da infecção. O problema é solucionado na hora.

Em casos mais avançados, é preciso tomar medicação para reverter o quadro. Se nada disso surtir efeito, uma cirurgia pode ser necessária.

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