10 milhões de brasileiros possuem algum tipo de disfunção renal segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia
A doença renal crônica (DRC) é uma lesão irreversível, caracterizada pela diminuição progressiva da função dos rins, em filtrar os resíduos metabólicos do sangue.
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), indicam que em uma década, o número de pessoas com problemas renais mais que dobrou, chegando à estimativa de que 10 milhões de brasileiros possuem algum tipo de disfunção renal.
Ao contrário do que se imagina, a DRC não é um problema exclusivo de adultos ou idosos. As crianças também correm esse risco, que é aumentado quando são prematuras ou com baixo peso ao nascer, e quando possuem malformação da estrutura do coração, dos rins ou vias urinárias – deficiências indicadas no ultrassom feito durante o exame pré-natal.
Sinais e sintomas da doença renal crônica
• Anemia crônica sem causa aparente;
• Fadiga;
• Falta de ganho de peso ou crescimento (no caso de crianças);
• Inchaço no corpo;
• Infecção urinária;
• Perda do apetite;
• Presença de sangue na urina.
Tratamento
O acúmulo de resíduos no sangue causado pela insuficiência renal crônica, demanda um tratamento de substituição do órgão capaz de retirar as toxinas presentes no sangue. Nesse caso, há duas formas: diálise e hemodiálise, procedimentos responsáveis pela filtração do sangue e eliminação de excreções, como o potássio, com auxílio de equipamentos externos.
Quando a DRC está em estágio avançado, outra possibilidade de tratamento é o transplante renal. Apesar de apresentar riscos em pacientes com idade avançada, o transplante diminui os sintomas e prolonga o tempo de vida.
Cuidados e prevenção
Solange Quadros, coordenadora do Centro de Terapia Renal Substitutiva do HRBA, indica como principais formas de prevenção “ingerir bastante líquido para eliminar as toxinas do seu corpo, praticar exercícios com frequência, principalmente se for hipertenso ou diabético, e manter uma alimentação saudável, com menos sal e gorduras”.
Outro ponto importante, segundo Solange, é o acompanhamento regular, por meio de exames de rotina. “Realize anualmente exames de dosagem da creatinina, que funciona como marcador da função renal”, recomenda.
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