Covid longa: Entenda a síndrome e como escapar dela

Classificada como síndrome pós-covid pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e popularmente conhecida como Covid longa, o quadro consiste na permanência de sintomas da doença mesmo após superação da infecção pelo coronavírus.

Depois de quase dois anos de pandemia, ainda não há o estabelecimento de um diagnóstico padrão para a Covid longa. Alguns médicos acreditam que o reconhecimento do quadro deve ser feito após 12 semanas de permanência dos sintomas, enquanto outra parcela delimita o prazo a 28 dias.

Dentre mais de quarenta sintomas associados a essa condição, os recorrentes são:

Fadiga crônica;
• Perda ou diminuição do olfato e paladar;
• Lesões pulmonares;
• Alterações bruscas de humor e depressão;
Distúrbios do sono;
• Dor de cabeça intensa.

Ainda não se sabe ao certo o que causa a síndrome pós-covid, mas é provável que a infecção inicial afete o sistema imunológico, que acaba sendo sobrecarregado e, além de atacar o vírus, atinge seus próprios tecidos.

Uma segunda teoria indica que fragmentos do vírus podem permanecer no corpo de forma inativa, para depois serem reativados. Casos como esse acontecem com outros vírus, como vírus herpes simplex e Epstein-Barr, causadores da herpes e mononucleose infecciosa.

Casos de Covid longa pela variante Ômicron poderão ser numerosos

Por ser identificada recentemente, em novembro de 2021, ainda não há confirmação de que a variante Ômicron seria menos nociva em relação aos casos de Covid longa. Mas há como projetar um cenário, através de um estudo das variantes anteriores.

As pesquisas indicam que entre 3% e 12% daqueles infectados pelas demais cepas ainda sentem, depois de meses, falta de ar, dificuldade de concentração e outros sintomas frequentes.

Pode parecer uma taxa pequena, mas não é. Considerando que 59.737 pessoas foram infectadas nas últimas 24h, segundo Ministério da Saúde, se 3% delas desenvolverem Covid longa – porcentagem mínima – em apenas um dia, quase duas mil pessoas passariam um longo tempo com fadiga crônica, dores fortes e diminuição de paladar.

Como escapar da Covid prolongada

A melhor saída para evitar a síndrome é por meio da imunização. Um trabalho publicado na _The Lancet Infectious Diseases_, que acompanhou mais de um milhão de pacientes no Reino Unido, entre o início da vacinação e julho do ano passado, concluiu que pessoas vacinadas com duas doses apesentavam menos da metade de chances de desenvolver os sintomas persistentes.

Pessoas que permanecem com o esquema vacinal incompleto acabam aumentando a probabilidade da Ômicron estender seu domínio, assim como a síndrome pós-covid.

Então já sabe, não é mesmo? Para ajudar a evitar a disseminação do coronavírus e complicações da doença, como a síndrome pós-covid, procure um posto de vacinação no seu município e se imunize!

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