BBB22: O vitiligo pode “evoluir” para albinismo? Saiba mais sobre a doença

Foto: Reprodução/TV Globo

O vitiligo é caraterizado pela perda de coloração da pele, causada pela queda ou ausência das células que produzem a melanina (melanócitos) nos locais atingidos. Por ser uma doença autoimune, o sistema imunológico do corpo ataca os melanócitos, que morrem ou deixam de funcionar, mudando a cor da pele.

O vitiligo é genético, crônico e não contagioso. Portanto, apesar de não haver cura, apenas pessoas com pré-disposição genética podem desenvolver a doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esse distúrbio acomete mais de um milhão de brasileiros.

O vitiligo não pode evoluir para albinismo

Nesta edição do reality show Big Brother Brasil (BBB), Natália Deodato, é a primeira participante com vitiligo após duas décadas do programa. Durante o reality, ao ser questionada se seria possível a evolução do vitiligo para o albinismo, a sister respondeu que além de ser possível, algumas pessoas cujo vitiligo teria “consumido”, poderiam ser consideradas albinas.

Apesar de ambas as doenças afetarem a coloração da pele, elas não representam a mesma condição e possuem mecanismos de ação diferentes. Por isso, não é possível evoluir de uma doença para outra, considerando que a genética de cada uma é diferente.

Enquanto no vitiligo ocorre a destruição dos melanócitos, no albinismo essas células estão presentes, entretanto, não são capazes de produzir a substância que pigmenta a pele. Isso porque sua produção é diminuída, ou ausente, em razão de uma mutação genética que afeta a enzima tirosinase, envolvida na produção da melanina.

De acordo com a SBD, existem seis tipos de vitiligo que atingem o corpo com intensidades distintas. O tipo mencionado por Natália é o vitiligo universal, que além de raro, pode acometer mais de 80% do corpo. Trata-se, aqui, de um caso autoimune intenso que descolore quase todo o pigmento.

Tratamentos

Ambas as condições não possuem cura. Entretanto, existem tratamentos capazes de auxiliar na recuperação da pigmentação da pele, para àqueles acometidos pelo vitiligo. Ao mesmo tempo, pessoas albinas podem realizar uma rotina de cuidados com a pele e corpo, geralmente mais sensíveis à luz solar. Conheça o que pode ser feito:

Vitiligo

• Uso de medicamentos para repigmentação da pele, como derivados de vitamina D, tacrolimus e corticosterioides;
• Fototerapia com radiação ultravioleta B ou A;

Albinismo

• Aplicação rígida de protetor solar;
• Uso de óculos de sol;
• Roupas que protejam a pele.

Todo tratamento de pele é individualizado e deve ser analisado por um dermatologista, de acordo com cada paciente. Por isso, procure um profissional qualificado para indicar a melhor opção de tratamento.

Para essas e outras informações de saúde, continue acessando o Blog Vida Saudável e acompanhe as redes sociais da Pró-Saúde!

Voltar para o topo da página - Pró-Saúde