A vacina contra a Covid-19 é perigosa? Confira dicas de uma especialista!

O novo coronavírus já causou cerca de 215 mil óbitos no Brasil e 2 milhões no mundo

Poliomielite, sarampo, tétano, varíola. Houve um tempo, não muito distante, em que qualquer uma dessas doenças eram letais para as pessoas. Uma multidão chegou a morrer. Em comum, essas doenças são causadas por vírus. Hoje, felizmente, qualquer pessoa tem condições de evitar a contaminação por essas e outras doenças tomando vacinas, o meio mais eficaz de proteger a população.

Além de proteger a população, a vacina também é a maneira mais eficiente de as pessoas poderem voltar a trabalhar em segurança, reabilitando a economia do País. Mas, os dados do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS), mostram uma realidade preocupante, nos últimos cinco anos houve queda no número de pessoas vacinadas no Brasil.

Um exemplo é a taxa de cobertura da tríplice viral, que protege as pessoas contra o sarampo. Em 2015, 96% das crianças tomaram a vacina. Em 2017, a quantidade de crianças protegidas contra a doença baixou para 84%. Com menos crianças vacinadas, o sarampo, que estava erradicado desde 2016, voltou a fazer vítimas no Brasil.

Segundo Bárbara Iris, médica do Hospital de Campanha, em Belém, gerenciado pela Pró-Saúde, a vacinação contra a Covid-19 é importante para reduzir o número de casos, diminuir a superlotação das unidades de saúde e evitar os óbitos de acometidos pela doença.

“Quanto maior for o número de pessoas vacinadas, em menor tempo possível, a gente consegue produzir a imunidade de rebando, condição em que mais da metade da população é imunizada sem ser infectada pelo vírus”, explica.

Ou seja, conforme pontuou médica, a única forma de vencermos o novo coronavírus será tomando qualquer vacina autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Não tem esse negócio de não tomar a vacina. Todos têm de se vacinar quando forem convocados”, reforçou.

Neste primeiro período, as doses da vacina serão direcionadas para profissionais da saúde, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, indivíduos com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, quilombolas e indígenas aldeados.

Confira o vídeo e tire suas dúvidas!

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