Afastamento dos músculos abdominais é um problema muito comum na gravidez e no pós-parto, podendo causar dor nas costas e flacidez
Muito comum durante a gravidez e no período pós-parto, a diástase é compreendida como o afastamento dos músculos do abdômen por no mínimo três centímetros.
Além de gerar dor nas costas, por conta do enfraquecimento da região, a pele também estica, podendo ocasionar flacidez no local. Em alguns casos, o problema também pode levar ao surgimento de hérnias.
Em gestantes e puérperas, a diástase ocorre por conta do crescimento do útero durante o desenvolvimento do bebê. Mas, o problema também pode surgir, embora com menos frequência, em obesos, pessoas que carregam peso em excesso com postura incorreta, após casos de desnutrição ou perda de muito peso de forma repentina.
Infelizmente, não há uma forma específica de prevenir a diástase, porém, um intervalo de dois anos entre as gestações pode ajudar.
O afastamento dos músculos do abdômen tende a retornar naturalmente após o parto, porém, quando isso não ocorre, é possível corrigir.
O tratamento pode ser realizado de diversas formas, como por exemplo, fisioterapia, exercícios físicos com o acompanhamento de um especialista e, em último caso, realizando cirurgias. Esses procedimentos podem ser plásticos ou para costurar os músculos da região – e devem ser feitos, no mínimo, seis meses após o parto.
Exercitar a região do core, onde está localizado o abdômen, a pélvis e a bacia, também é uma boa forma de evitar o desconforto. Movimentos utilizados no pilates, como a prancha lateral, e métodos hipopressivos, são boas indicações para fechar a diástase.
Já exercícios como o abdominal tradicional e a prancha reta são contraindicados, pois podem separar ainda mais o abdômen.
O problema é facilmente diagnosticado por meio de exames de imagem, como ultrassom e tomografia. Por isso, ao identificar qualquer alteração, procure seu médico!
