Com gestão de excelência, Regional da Transamazônica celebra 16 anos com mais de 4,4 milhões de atendimentos

Pró-Saúde encerra gestão histórica, posicionando o HRPT no rol dos melhores do Brasil.

Com uma administração marcada por prêmios e reconhecimentos nacionais, a Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas do País, com 55 anos de atuação, encerra a gestão no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do Pará, no dia 6 de dezembro ― um dia antes da unidade completar 16 anos de fundação.

Construído com a proposta de descentralizar a saúde e desafogar os atendimentos da capital do estado, o Regional da Transamazônica completará mais de uma década e meia oferecendo atendimentos de qualidade para mais de 500 mil pessoas, em nove municípios da região do Xingu.

Pertencente ao Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde desde que entrou em funcionamento, em 2007, o HRPT realizou mais de 4,4 milhões de atendimentos. Desempenhou um papel fundamental para a população da região, sendo referência para casos de média e alta complexidades em mais de 20 especialidades médicas.

De acordo com o diretor Hospitalar, Edson Primo, desde o início da gestão da Pró-Saúde na unidade, o foco sempre foi a busca da melhoria contínua em benefício do paciente. O reconhecimento que projetou o Regional da Transamazônica para todo o Brasil veio em 2016, quando recebeu a certificação máxima de qualidade, a ONA 3 Acreditado com Excelência. Naquele momento, o HRPT cravou seu nome na lista dos melhores hospitais públicos do País.

“Assumimos a gestão do hospital com a proposta de prestar serviços de qualidade, fundamentado na humanização, eficiência e segurança do paciente e assim o fizemos. Somos uma entidade premiada, exemplo do quanto uma administração é eficiente e primordial para o êxito da prestação de serviços para a população do Xingu”, explica o gestor.

“O HRPT foi um dos primeiros hospitais que a Pró-Saúde assumiu no Pará. Aqui, alcançamos um nível de excelência reconhecido nacionalmente, que beneficiou diretamente os moradores do Xingu”, explicou Alba Muniz, diretora Operacional da Pró-Saúde.

“Com empenho dos nossos colaboradores, processos de melhoria contínua e com a sensibilidade de estar trabalhando com pessoas, temos a certeza de que realizamos um excelente serviço. Os resultados conquistados atestam o compromisso da Pró-Saúde e a dedicação e cuidado que temos com a saúde e o bem-estar das pessoas que aqui vivem”, avaliou Alba.

 

Pandemia da Covid-19 

O padrão de qualidade da gestão se manteve durante a pandemia da Covid-19, quando o hospital se tornou uma das unidades selecionadas pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) para atender os casos graves da doença, na região do Xingu.

A unidade fez diversas adaptações estruturais e chegou a contar com 50 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. Em dois anos de pandemia, mais de 1.300 pessoas receberam atendimento no HRPT.

O hospital foi responsável pela recuperação de muitas pessoas, entre as histórias mais comoventes, está a do paciente mais jovem com covid-19, atendido pelo hospital.

O pequeno Samuel Eto’or, de apenas 11 anos, venceu a luta contra o vírus após ficar intubado por nove dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.

Além dele, outra história emocionante foi a de Arlindo Lima, à época com 35 anos. Ele deu entrada na clínica Covid-19 apresentando comprometimento pulmonar de 90%. Após 13 dias internado em estado grave, sendo 11 deles intubado, Arlindo se recuperou e recebeu alta. Na saída do hospital, ergueu uma imagem da padroeira dos paraenses, Nossa Senhora de Nazaré, em agradecimento pela vida e por todo atendimento que recebeu no hospital.

 

Melhorias 

Para atender a demanda de pacientes da região, ao longo dos anos, o HRPT passou a ofertar novas especialidades: endocrinologia, hematologia, reumatologia, mastologia, além do exame de ressonância magnética. A mais recente especialidade implantada foi a neuropedriatria, que atende mensalmente 150 crianças.

Com foco na assistência à saúde da mulher, o hospital implantou a realização de exames de colposcopia e exérese da zona de transformação (EZT), essenciais na identificação precoce de infecções do colo do útero.

Além disso, implantou o Núcleo Interno de Regulação (NIR) e foi a primeira unidade pública de saúde a disponibilizar resultados de exames laboratoriais pela internet.

 

Humanização 

Com seus processos assistenciais centrados na humanização, o hospital desenvolveu diversos projetos, entre eles, a musicoterapia, realizada em parceria com o 51º Batalhão de Infantaria de Selva. A iniciativa ocorre em datas comemorativas, tornando o ambiente mais agradável melhorando a autoestima dos pacientes e colaboradores da unidade.

Outra iniciativa humanizada de destaque foi a “Visita Virtual”, realizada durante a pandemia, momento em que as visitas presenciais precisaram ser suspensas. A ação, realizada por meio de chamadas de vídeo, ajudou a diminuir a ansiedade e promoveu melhora significativa dos pacientes.

 

Certificados e premiações 

O Regional da Transamazônica é signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Com a adesão, a instituição se comprometeu a adotar em suas práticas de negócios, valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Em 2021, o HRPT conquistou o selo Green Kitchen (em português, Cozinha Verde). Reconhecimento que atesta as boas práticas em alimentação sustentável.

Este ano, a unidade renovou a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que atesta a qualidade e segurança dos serviços de saúde em todo o país, promovendo a gestão assistencial e melhorias no cuidado ao paciente.

“Esse reconhecimento posiciona o Regional da Transamazônica entre os melhores hospitais públicos do País. Seguindo diretrizes de gestão da Pró-Saúde, em conjunto com o trabalho desenvolvido por todos os profissionais que atuam no hospital, garantimos a segurança e qualidade dos atendimentos a todas as pessoas que vivem na região do Xingu”, conclui Luciane Madruga, diretora Assistencial do HRPT.

Voltar para o topo da página - Pró-Saúde