Incômodo está na lista do Ministério da Saúde de sintomas da doença e afeta até 33% dos infectados. Veja outras causas
A diarreia também é um sintoma da Covid-19. Mesmo que não seja tão comum, como a tosse, falta de ar e febre, ela é listada entre os sinais da doença pelo Ministério da Saúde. Além disso, um levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein apontou, em novembro de 2020, que o problema está presente entre 8% a 33% dos infectados.
O estudo reuniu diversas pesquisas e bases de dados pelo mundo. Mas não chegou a uma conclusão do quão comum é a diarreia em infectados pela doença, por isso a variação na estatística.
Mesmo assim, pesquisadores no Reino Unido pediram ao governo britânico que incluísse o sintoma na lista que orienta os pedidos de exames para Covid-19, mesmo que seja esse o único sinal. Um outro estudo, realizado pela Universidade de Alberta, no Canadá, apontou em setembro do ano passado que 16% dos infectados podem apresentar apenas sintomas gastrointestinais.
Ainda não se sabe se as novas variantes do vírus alteram o panorama. Esses sintomas não competem só à diarreia, o Ministério da Saúde também cita náuseas e vómitos como fatores de alerta.
Mas é preciso estar atento para não confundir uma diarreia qualquer com uma contaminação pelo vírus, pois as causas do sintoma são diversas e muito comuns. São elas:
– Outras infecções virais e bacterianas;
– Intolerância a algum alimento, como laticínios;
– Disfunções no sistema digestivo;
– Efeito colateral e uso incorreto de medicamentos.
A diarreia se torna preocupante quando dura mais de um dia e em ocasiões que está acompanhada de boca seca e apatia, que são sinais de desidratação, ou se a coloração for diferente da habitual. E também quando ela acontece com frequência, se alternando com episódios de prisão de ventre, isso pode indicar uma síndrome do intestino irritável.
Uma diarreia comum pode durar até duas semanas se não tratada.
