As hepatopatias muitas vezes são silenciosas e podem ser crônicas ou agudas. Diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances do tratamento
Muitas vezes as doenças no fígado (hepatopatias) podem passar despercebidas. E esses danos tendem a se agravar caso não sejam tratados corretamente. A maioria dos casos são crônicos, demoram anos para se desenvolver. Contudo, elas também se manifestam de forma aguda.
As hepatopatias proporcionam um aumento de tamanho do fígado, logo depois aparecem as cicatrizes (fibroses) nos casos crônicos. Com tratamento é possível curar a doença, mas se nada for feito essas cicatrizes se tornam permanentes ao longo do tempo, as chamadas cirroses. Casos mais graves podem evoluir para uma insuficiência hepática, que é fatal.
Cada hepatopatia tem seu tipo de tratamento e suas causas. Também se diferenciam na gravidade e velocidade com que desgastam o fígado. Mesmo assim, os sintomas costumam ser parecidos. São os principais:
> Fadiga e urina escura (muitas vezes são os sintomas iniciais);
> Dor abdominal;
> Vômitos;
> Dor de cabeça;
> Coceira;
> Febre e mal-estar geral;
> Fezes claras e diarreia;
> Perda de apetite e de massa muscular;
> Inchaço nas pernas;
> Olhos e pele amarelados (icterícia).
Entre as hepatopatias, as mais comuns estão:
> Hepatites virais (A,B,C,D,E) e autoimune;
> Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado);
> Doenças metabólicas;
> Doenças hepáticas causadas pelo álcool ou pelo abuso de drogas e medicamentos.
O especialista mais indicado para o tratamento das hepatopatias é o gastroenterologista, que dá o diagnóstico por meio de exames de sangue.
Uma das causas mais comuns pode ser evitada pela mudança de hábitos. O excesso de gordura no fígado é assintomático e está relacionado a obesidade, diabetes, elevação dos níveis de colesterol e a alta ingestão de bebidas alcoólicas.
