Máscara

Ainda é necessário usar máscaras?

Item é essencial para se proteger durante a pandemia; confira a eficiência de cada modelo

Mesmo com o avanço da vacinação em alguns Estados, o Brasil ultrapassou a triste marca de 500 mil mortos pela Covid-19. Com a alta taxa de casos e óbitos no País, é essencial a manutenção de alguns cuidados básicos em relação à doença, como por exemplo, o uso coletivo de máscaras, que desde o início da pandemia se mostrou eficaz na luta contra a propagação do vírus.

Apesar do uso recomendado, e até obrigatório, em espaços públicos e em locais fechados, algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia do uso de máscaras. Especialistas do mundo todo já publicaram estudos que atestam que, se usadas corretamente, em conjunto com outras medidas como a higiene das mãos e o distanciamento social, as máscaras são eficientes em conter a disseminação do novo coronavírus.

Diversas revistas científicas, como por exemplo a The Lancet, uma das mais reconhecidas do mundo, fizeram análises sobre o uso de máscaras e outras medidas, que comprovam a eficiência do item. O uso é essencial pois elas funcionam como uma barreira física para a liberação de gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas, evitando a propagação do vírus.

Mas, qual máscara usar?

N95/PFF2 – É a mais recomendada pelos cientistas, pois se ajusta no rosto sem deixar espaços vazios nas laterais. Possui uma alta taxa de eficiência, chegando a filtrar 98% das partículas suspensas no ar. Outro diferencial é que o modelo não é descartável, podendo ser reaproveitado após “descanso”, entre três e sete dias, em local arejado.

Cirúrgica – Para aqueles que não conseguem ter uma N95/PFF2, a máscara cirúrgica descartável é uma opção, já que, de acordo com os pesquisadores, possui uma eficiência de cerca de 89%. Recomenda-se a troca de máscara descartável a cada quatro horas, ou sempre que estiver úmida, evitando o contato direto enquanto usar, principalmente, em sua parte frontal.

Tecido – Com o surgimento de novas cepas, as máscaras de pano já não se mostram tão eficientes, pois não ficam ajustadas no rosto, oportunizando a entrada do vírus pelos espaços que sobram. Além disso, a proteção pode variar muito, de acordo com o tecido escolhido. Por exemplo, as de algodão, um dos materiais mais comuns em máscaras caseiras, pode apresentar uma eficiência entre 15% e 70%, sendo uma opção em situações de menor risco de contaminação, como locais com pouca circulação de pessoas.

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