Deputados sugerem ações para garantir acesso da população à saúde pública. Cerca de 150 milhões de brasileiros dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto para fazer exame, cirurgia ou até mesmo para consulta. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), diante dessa demanda, a melhoria da qualidade da rede pública de saúde pode ser um desafio para o governo recém-empossado.
Segundo a deputada Carmem Zanotto (PPS-SC), “o orçamento da Saúde é limitado, a inflação nessa área é sempre maior do que a inflação geral, em função do aumento de insumos no setor, tanto medicamentos quanto materiais que normalmente superam a inflação”, afirma.
Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), o problema não está no montante de recursos para o setor, mas na gestão do sistema. “Se nós tivermos os agentes comunitários de saúde – todos eles técnicos de enfermagem – dando resolutividade à visita domiciliar e um bom modelo de compra de medicamentos, através de transferências tecnológicas que nos permitam reduzir custos, os recursos para a saúde serão suficientes para atender à demanda dos brasileiros", acredita ele.
No governo Bolsonaro, o atendimento básico de saúde deve sofrer os efeitos das mudanças feitas no programa Mais Médicos no final do governo Temer.
O deputado Jorge Stolla (PT-BA), tem uma sugestão. “Chame os médicos cubanos de volta porque eles estão fazendo muita falta. E não dá pra gente trabalhar de forma ideológica, porque a população brasileira tá sofrendo e tá sofrendo quem mais precisa, quem deixou de ter o profissional para cuidar de sua saúde”, disse.
Fonte: Câmara dos Deputados