Protocolo de prevenção a lesões de pele em pacientes de longa internação é discutido no IEC

A Comissão de Lesão de Pele do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), no Rio de Janeiro (RJ) reforçou, no mês de março, o treinamento e reunião para reafirmar as condutas e discussão de casos. Nas palestras, que são dirigidas a enfermeiros plantonistas e chefias de enfermagem, são avaliados cada um dos casos e os protocolos de acompanhamento e tratamento são definidos.

Pelas estatísticas do IEC, 90% dos casos de lesão de pele são de pacientes oriundas de outros hospitais ou que estavam em tratamento doméstico. A enfermeira Gina Rodrigues, responsável pela Comissão de Lesão de Pele na unidade, ressalta que lidar com pacientes que ficam acamados ou imobilizados por longos períodos em casa ou no hospital exige atenção especial. “Cuidados como mudança constante de posição no leito, uso de almofadas, colchões especiais que ajudam a aliviar a pressão, hidratação e alimentação equilibrada podem evitar o surgimento de escaras, atualmente denominada úlcera por pressão”, explicou. 

No Brasil, estima-se que cerca de 59% dos pacientes nestas condições desenvolvem uma ou mais lesões na pele. 

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