Projeto do Hospital Metropolitano é contemplado com Internet de alta velocidades e equipamentos

O Hospital Metropolitano de Urgência Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), foi contemplado com uma Internet de alta capacidade, podendo atingir uma velocidade de até um gigabyte, que irá melhor o sistema de informação dentro da instituição. Esse foi um dos benefícios da adesão do hospital à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), entidade vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, ao Ministério da Saúde e da Educação. A RNP foi criada em 1989 e, desde então, atua com o objetivo de construir uma infraestrutura de rede de Internet nacional de âmbito acadêmico.

Com a adesão do hospital à Rede Nacional, agora novos recursos podem ser utilizados pelos colaboradores, no processo de aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido, a exemplo das videoconferências, acrescendo ainda mais qualidade ao Ensino e Pesquisa. A habilitação do projeto, além de totalmente gratuita, ainda rendeu ao Hospital Metropolitano ganhos na parte patrimonial como o equipamento para videoconferência, licença de SW – para videoconferência, televisor de 42 polegadas, link de Internet, capacidade para 100 megabytes sem restrições por dois anos e cabeamento de fibra ótica.

Para o diretor de apoio do HMUE, Benjamin de Sousa Neto, o projeto é um marco na história do Hospital, que completará 10 anos no mês de março. “Com a chegada do link novo, com velocidade maior, será viável a videoconferência, agregando possivelmente estudos de cirurgias, participações de reuniões, palestras ou cursos”, vislumbrou Benjamin.

Vinculado a diretoria de apoio, o departamento de Tecnologia da Informação conduziu o projeto, com o apoio do Departamento de Ensino e Pesquisa. O trabalho foi apresentado para a Rede Nacional de Pesquisa no ano passado. Este ano, obteve-se o aval para a liberação, sem custo para o Hospital Metropolitano. “Considerando o fato da unidade ter a função de Ensino e Pesquisa, nós apresentamos ao RNP o projeto buscando melhorias ao trabalho. Agora, temos uma velocidade viável, suficiente para fazer videoconferência. Tivemos um ganho em todo o hospital”, analisou Benjamin.

O supervisor de Tecnologia de Informação do HMUE, William Bendelack, ressaltou o caráter técnico do projeto. “Com a melhoria temos velocidade dez vezes maior, tanto para enviar como para receber informações”, disse, seguindo. “O principal foco é prover tecnologia suficiente para desenvolver novos projetos. A RNP traz para o Hospital um estímulo. Em parceria com o NEP, temos uma capacidade de ampliação de projetos de ensino e pesquisa”, considerou.

O coordenador do Departamento de Ensino e Pesquisa do HMUE, Leonardo Costa, enfatizou o público que será impactado favorecido diretamente. “Em torno de 150 a 160 pessoas, entre acadêmicos e residentes, circulam por dia no Hospital. Eles são todos vinculados ao Ensino e Pesquisa e agora serão beneficiados, assim como os colaboradores que vivem um processo de atualização constante. É um novo momento no Ensino e Pesquisa do Hospital Metropolitano”, garantiu.

Hospital Escola

Desde 2012, o HMUE organiza suas atividades de ensino e pesquisa, servindo de campo de estágio curricular obrigatório para acadêmicos e residentes das Universidades Públicas e Privadas conveniadas, assim como hospitais de ensino.

O primeiro programa de residência ofertado no hospital foi a Residência Multiprofissional, com a disponibilidade de seis vagas anuais em cinco categorias profissionais, sendo elas: Fisioterapia (duas vagas); Enfermagem (uma vaga), Terapia Ocupacional (uma vaga),  Fonoaudiologia (uma vaga) e Psicologia (uma vaga). Em fevereiro de 2016, o HMUE já terá formado 17 residentes multiprofissionais. Já nas áreas de Cirurgia Geral, Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia do Trauma e Medicina de Urgência, o HMUE iniciou o programa de residência em 2014, no qual em 2016, terão os primeiros concluintes da turma de Cirurgia Geral.

Unidade pública e gratuita pertencente ao Governo do Pará, o hospital é gerenciado pela Pró-Saúde  Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA).

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