Materno-Infantil de Barcarena encerra a Semana de Aleitamento Materno

Diversas atividades foram realizadas em alusão ao Agosto Dourado, mês voltado para conscientização sobre a importância do aleitamento materno

 

Durante três dias, o Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan celebrou a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno por meio de ações de humanização em referência ao Agosto Dourado. Essa campanha simboliza o mês da luta pelo incentivo ao aleitamento materno em todo o mundo. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, assim como o laço simbólico em apoio à vida.

A unidade, gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), permanecerá decorada em tom de dourado durante todo o mês.

A programação teve início na última segunda-feira (12/8) no Banco de Leite da unidade, com uma palestra sobre a importância da doação do leite materno para os recém-nascidos, e esclarecimentos quanto à prática da amamentação, com a nutricionista Danielle Souza. Após a ação, a supervisora de Fisioterapia, Grace de Melo, realizou uma oficina dinâmica de escalda pés para as mães com o intuito de estimular a circulação sanguínea e para ajudar no relaxamento.

No dia seguinte, foi realizado uma roda de conversa com a psicóloga Larissa Ribeiro com o objetivo de orientar sobre os aspectos psicológicos que envolvem a amamentação e a vida após o parto. No encontro, as mães puderam trocar experiências junto à equipe, além de compartilhar conhecimentos e dificuldades com outras mães iniciantes. Houve ainda, durante a tarde, uma orientação sobre planejamento familiar com a assistente social Celina Cruz, para apresentar um olhar social para compreender a concepção de família, de sociedade e de atendimento humanizado.

Andrea da Silva, mãe pela primeira vez, falou da sua alegria em poder participar da programação e de compartilhar com as mães orientações acerca da prática. “Fico alegre de ver tantas mães trocando experiências. Desde o primeiro momento que eu ouvi o choro do meu filho, eu quis pegar ele nos braços e dar o meu leite, pois eu sabia que, por meio da amamentação, eu iria transferir afeição, saúde e segurança a ele. Agora muitas outras mães podem ter esse incentivo e orientações por meio de profissionais que apoiam a causa”, ressalta.

A programação foi encerrada nesta quarta-feira (14/8), com uma palestra sobre o empoderamento da família quanto ao incentivo do aleitamento materno. A ação contou com a presença de autoridades da área da saúde do Pará, representantes do Corpo de Bombeiros e 6º Regional da Saúde, Coordenadoria de Atenção Primária do Pará, assim como Coordenadoria de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção de Morte Materna e Infantil, além de mães, pais, acompanhantes e da equipe multiprofissional da unidade.

Na palestra foram discutidos os desafios, benefícios, dificuldades e a importância da amamentação para a família, para a sociedade e para a promoção da saúde da criança. Assim como o estímulo à prática e orientações importantes para mães e pais. Logo em seguida, a terapeuta ocupacional da unidade, Djeyseanne Duarte, realizou um workshop de produção de almofadas personalizadas com as mães. “As almofadas têm a finalidade de auxiliar no posicionamento na hora mãe amamentar o filho. Dessa forma, é mais confortável para elas usarem o utensílio para acomodar o bebê” afirma.

A Coordenadora Estadual de Saúde da Criança, Ana Guzzo, explicou sobre o histórico da prática da amamentação e os direcionamentos que devem ser promovidos para a empoderamento de mães e pais.

“Temos uma luta imensa para desconstruir os mitos acerca do aleitamento materno. Há inúmeras informações falsas sobre o leite materno e sobre a prática da amamentação, por isso é muito importante darmos direcionamentos aos pais e os empoderar para que propagem a outras famílias esse incentivo à amamentação e à doação do leite humano. Quando eu repasso esse incentivo aos meus próximos, compartilhando conhecimento, dados e experiências de vida, a corrente de apoio é mais forte”, finaliza.

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