HRPT orienta colaboradores sobre higienização das mãos e descarte de resíduos

A semana é de orientações no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira. Os colaboradores da unidade recebem, até a sexta-feira, 28/7, a visita do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e da Agência Transfusional. O motivo? Ações sobre a higienização das mãos e do descarte correto de resíduos, este último fazendo parte do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).

A Campanha de Higienização das Mãos é realizada duas vezes por ano no hospital. Desta vez, o foco é o tempo que leva para se fazer uma higienização correta e também a técnica adequada, limpando todas as partes necessárias. A ação ocorre de forma lúdica, com um cartaz especificando as partes do processo correto de higienização. Além disso, os colaboradores também são convidados a repetir a técnica correta para fixá-la.

De acordo com a coordenadora do SCIH, Josiane Weimer, é fundamental abordar a prática correta da higienização das mãos na unidade, para proteger os colaboradores e os usuários. “Independente de o colaborador ser da assistência ou não, ou seja, se ele tem contato direto com o usuário ou não, ele precisa se conscientizar da importância de higienizar as mãos no ambiente hospitalar. Há um tempo determinado para higienizar com água e sabão, outro tempo diferenciado se houver uma preparação com álcool. E há também os passos, os locais da mão que a higienização precisa abranger. Nunca é demais falar de higiene das mãos”.

Gerenciamento de resíduos

Integrada à Campanha de Higienização das Mãos, uma ação sobre gerenciamento e descarte de resíduos também é realizada no HRPT, desde a última segunda-feira, 24/7. Como parte do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), a ação tem o objetivo de conscientizar os colaboradores sobre o descarte correto de cada tipo de material utilizado na unidade.

A semana começou com a entrega das lixeiras do ''Projeto Castanheira'', que também faz parte do PGRSS. As lixeiras são feitas de material reciclado – eram galões com hipoclorito, utilizados para a limpeza e que depois eram descartados. Agora, o material serve como depósito para os resíduos de papel, que também serão destinados à reciclagem.

“O objetivo do trabalho é conscientizar os colaboradores sobre o descarte correto dos resíduos. A gente quer trazer o colaborador para dentro do processo e fazer com que eles entendam que nós geramos muitos resíduos sólidos dentro da unidade, entre copos descartáveis, papeis, plástico, papelão, e que a gente consiga fazer com que este descarte aconteça de forma consciente, sem contaminar com outros resíduos, para serem reaproveitados”, explica Rodrigo Faria, coordenador da Agência Transfusional do HRPT e um dos responsáveis pelo projeto.

Esta é apenas uma das ações do PGRSS no Hospital Regional de Altamira, visando a diminuição de gastos e o reaproveitamento dos materiais. A unidade tem outros exemplos, como a utilização de mantas SMS como sacolas retornáveis, substituindo as plásticas; a aquisição de impressoras ecoeficientes; e as lixeiras padronizadas por cores para a coleta seletiva na unidade. Tudo isso faz parte do plano, que tem por objetivo diminuir o desperdício e os riscos de acidentes de trabalho, incentivar a reciclagem e promover a sustentabilidade.

Sustentabilidade esta que é um dos pilares da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, gestora do HRPT por meio de contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A entidade gere, além do Regional de Altamira, mais cinco hospitais públicos no Pará, todos com projetos de sustentabilidade vigentes.

Desde que esta questão passou a ser trabalhada nessas instituições, observou-se o fortalecimento da governança; a criação de oportunidades para se repensar os processos e usos, gerando inúmeras melhorias às unidades de saúde; bem como, a redução de custo e consumo nos recursos naturais, como água, energia, matérias de escritório. A sustentabilidade tem contribuído, ainda, para a gestão de riscos e a comparabilidade, de forma a dimensionar os indicadores de cada hospital, comparando-os a outros nos âmbitos nacional e internacional.

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