Deste a última terça-feira, 15, colaboradores, usuários, pacientes e acompanhantes do Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém (PA), participam das programações alusivas à Páscoa. Oficina de Produção de Chocolate, apresentação do Circus Mirage e distribuição de chocolates, apresentação de vídeo sobre o significado da Páscoa, além da apresentação do Coral de Música do Serviço de Nutrição e Dietética do HRBA e visita do Bispo Dom Flávio Giovenale aos pacientes internados nas clinicas pediátricas, oncológica, cirúrgica, Setor de Hemodiálise e Setor Oncológico foram algumas das muitas atividades elaboradas pelas equipes de Humanização.
Na terça-feira, mais de 20 mães de crianças em tratamento no Hospital Regional participaram da oficina de produção de chocolate, projeto inovador que visa oportunizarem uma nova vivência às mães dos pacientes e também poderá estimular um fomento para a economia, como explicou a Terapeuta Ocupacional do HRBA, Tereza Feijão. “O objetivo principal é a humanização do tratamento, dar uma atenção especial e também ser fonte de renda está é uma programação bem especial para todas as crianças, acompanhantes e até mesmo os colaboradores”, enfatizou a Terapeuta Ocupacional.
Para a mãe de uma das crianças em tratamento, Raquel Dias, a oficina oportunizou muito mais que aprendizado. Segundo ela, foi à oportunidade de unir ainda mais mulheres com histórias tão diferentes. “Nós estamos aprendendo hoje e futuramente será muito importante pra gente fazer em casa, é muito fácil de fazer e eu gostei bastante. Aqui somos todas amigas, parceiras de hospital, e além de aprender a gente ficou mais próximas, e, vamos projetar quem sabe no futuro vender os ovos e ter uma renda a mais”, declarou a mãe do pequeno Danilo de três anos, que há cinco meses faz tratamento oncológico no HRBA.
Finalizando a programação, os artistas do Circus Mirage realizaram uma apresentação especial para as crianças do HRBA. O artista circense, Fábio Mirage, falou sobre a expectativa de realização desta apresentação. “Não adianta a gente querer lutar por raça, religião, time porque no final tudo vai nos levar a um único lugar e ninguém é diferente. Hoje enquanto eu jogo os malabares essas crianças estão em uma cama observando e de alguma forma elas estão ali dançando, sorrindo e isso, sem dúvida, não tem dinheiro que pague. O lado social pra gente é muito gratificante, o circo é sensacional, mais isso daqui é inesquecível”, falou emocionado