Hospital Oncológico Infantil vacina 241 colaboradores contra gripe

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), vacinou, na última semana de abril, 241 colaboradores contra o vírus da gripe – Influenza A/ H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B. A ação contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), que disponibilizou as doses e um profissional para fazer a aplicação.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão de Pessoas, Millena Fernanda, a campanha foi pensada para facilitar o acesso do colaborador à vacina. 'Estamos inseridos no grupo de risco, pois somos profissionais da área da saúde, pensando nisso, fomos atrás para conseguir trazer até o hospital a vacinação e assim facilitar com que nossos colaboradores fossem imunizados de forma rápida e prática” explica. 

Para a assistente Social, Vanessa Martins Teixeira, que foi vacinada durante a ação na unidade, a campanha no local de trabalho facilitou bastante. “Não temos muito tempo para nos deslocarmos até o posto de saúde para tomar vacina, mesmo sabendo da importância que ela tem, por isso a vacinação feita aqui mesmo no hospital foi muito válida e bem pensada, até porque lidamos diariamente com um público muito vulnerável a qualquer tipo de doença” relata.

O departamento de pessoal do HOIOL orientou a todos os colaboradores que não conseguiram se vacinar na unidade hospitalar, que procurem um posto de vacinação até o final da campanha, informando que estão dentro do grupo de risco, definido como: trabalhadores da saúde.

Vacinação na Rede

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a vacinação em Belém começou no dia 18/04 e segue até o dia 20/05. Ainda segundo a Sesma, somente em 2016, até 11 de abril, 66 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados, sendo 14 confirmados para influenza A/H1N1. Três pessoas morreram por conta da doença.

Doença

O H1N1 é uma recombinação entre o vírus humano e o suíno que circula no mundo todo. O avanço recente no número de casos registrados no Brasil se dá pelo aumento de virolência, ou seja, o vírus ficou mais agressivo, com ação mais danosa. A confirmação do diagnóstico é feita após análise da secreção do paciente nos primeiros dias. No Pará, dois lugares estão aptos para fazer os exames: o Instituto Evandro Chagas e o Laboratório Central (Lacen).

Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, desconforto respiratório, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dores no corpo e dor de cabeça. Nos casos suspeitos de gripe, quando os sintomas se tornarem mais intensos, a recomendação é procurar as unidades de urgência e emergência para avaliação médica.

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