Hospital Oncológico Infantil faz apelo em solidariedade para ajudar Casas de Apoio que acolhem crianças em tratamento

Desde a confirmação oficial do primeiro caso de coronavírus (Covid-19) no Pará, ainda no mês no mês de março, houve a necessidade de mudanças na rotina para garantir a segurança e contribuir para a redução do avanço da doença.

Na área da saúde, as principais mudanças vieram com a adaptação de espaços e o treinamento de profissionais para o atendimento de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Foi o que aconteceu com o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém. A unidade, que pertence ao Governo do Pará, sendo gerenciada pela Pró-Saúde desde 2015, é referência para o diagnóstico e tratamento especializado de crianças e adolescentes com câncer, que compõem um dos grupos de risco para o novo coronavírus.

Desde o mês de fevereiro, o Hospital vem trabalhando, com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde e recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para a prevenção e segurança das crianças e jovens em tratamento.

“Todos os colaboradores foram treinados, destinamos áreas específicas para o atendimento de crianças com suspeita ou confirmação da Covid-19, garantindo a manutenção do tratamento, com consultas, internações, distribuição de medicamentos, exames, quimioterapias e cirurgias. Porém, as necessidades em um tratamento contra o câncer são muito amplas e, fora do hospital, muitas famílias têm outros custos como hospedagem, transporte, alimentação, material de higiene pessoal”, explica Alba Muniz, diretora Hospitalar do Oncológico Infantil.

Neste período da pandemia, projetos como casas de apoio e instituições assistenciais, que se dedicavam a ajudar as crianças com câncer, acabaram sendo fortemente impactadas com uma redução na quantidade de recebimento e entrega de doações de alimentos, materiais de limpeza e de higiene pessoal.

Alba Muniz destaca que mesmo com o Hospital garantindo o atendimento, o impacto da pandemia nessa rede externa de assistência pode afetar o tratamento. A diretora na unidade reforça a importância da solidariedade neste momento.

“Sempre tivemos as casas de apoio, institutos e grupos de voluntários como parceiros nessa rede de assistência à criança com câncer. Com a pandemia, muitas delas têm tido dificuldades para manter as atividades, que vão além da doação de alimentos e do acolhimento e agora é o momento de toda a sociedade se unir novamente, ajudar esses espaços e nossas crianças”, conclui.

Conheça os projetos e saiba como entrar em contato para ajudar:

Casa de Apoio Ronald McDonald – Belém
End. Rua Mariano, 123 – Castanheira
Contato: (91) 3081-5130

Casa de Apoio Menino Jesus
End. Trav. Francisco Caldeira Castelo Branco, 1403
Contato: (91) 3259-0525

Instituto Áster
End. Trav. Francisco Caldeira Castelo Branco, 720a
Contato: 3351-9065

ONG Grupo Doe
End. Trav. 14 de abril, nº 1570.
Contato: 3229 3527

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