Hospital Anchieta sedia debate sobre a ‘Terminalidade’

No último dia 22, o Hospital Estadual Anchieta (HEAN) foi palco de um debate sobre o paciente terminal e a UTI, que reuniu representantes dos Hospitais Estaduais Carlos Chagas, Adão Pereira Nunes, Getúlio Vargas e do Instituto do Cérebro, todos administrados pela Pró-Saúde no Rio de Janeiro.

Com o objetivo de trocar experiências, os representantes apresentaram suas realidades, visões e estratégias na abordagem do tema terminalidade e cuidados paliativos. Também colocaram em questão os tabus e a humanização envolvidos na atuação multidisciplinar. 

César Bortoluzo, diretor médico ERRJ, ressaltou que a terminalidade da vida é um tema cuja discussão é imperiosa, não só no ambiente hospitalar como em toda a sociedade. “A cultura vigente remete à impressão de que os recursos tecnológicos e os conhecimentos científicos atuais podem vencer a morte. Esta crença se transforma numa grande pressão sobre os profissionais da assistência e sobre os gestores das instituições de saúde. Entender que a morte é uma evolução natural e imediata em muitas situações permite que os profissionais de saúde possam atuar com maior segurança para promover a humanização e o conforto dos pacientes terminais e de suas famílias”. 

De acordo com Laura Arruda, diretora técnica do HEAN, esse debate foi um ganho importante para toda a equipe. “Estamos construindo um caminho que beneficiará todas as partes envolvidas no processo de assistência e entre os serviços de saúde”, destacou. 

Participaram do evento cerca de 30 profissionais, dentre eles diretores, médicos, psicossocial, enfermagem, núcleo de educação permanente, fonoaudiologia, fisioterapia e nutrição. 

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