Esclarecimentos relevantes sobre reportagem da revista VEJA envolvendo a Pró-Saúde

Novamente, a revista VEJA publica ilações sobre a Pró-Saúde. Na última terça-feira (21/6), o veículo procurou a entidade filantrópica às 10h24, dando prazo de até o fim da tarde, para responder a quatro perguntas, que posteriormente e somente após a reportagem ser confrontada, se tornaram cinco perguntas.

*Leia a íntegra das respostas da entidade enviadas à VEJA, às 18h44, do dia 21/6.

*As imagens abaixo são reproduções dos e-mails enviados pela Pró-Saúde e imagens da revista VEJA.

 

E-mail com as respostas da Pró-Saúde enviadas à VEJA

 

Com base nas perguntas e respostas, eis o que VEJA publicou em sua edição impressa e também no site. Leia trechos da revista com as observações da Pró-Saúde.

Após quatro parágrafos com insinuações sem quaisquer provas contra o diretor executivo da Pró-Saúde, Dr. Wagner Portugal, a revista admite acusações sem provas:

A revista confunde créditos a receber com “rombo”. Abaixo, a resposta enviada pela entidade e que não foi publicada por VEJA.

 

 

Diante do pedido de recuperação judicial, VEJA reproduz a opinião de fornecedor que faz uma gravíssima acusação contra a Pró-Saúde baseada em uma cláusula de contrato. Ora, o instrumento contratual demonstra justamente o contrário: a lisura e legitimidade do processo, que o fornecedor, inclusive, assinou. Todos os contratos institucionais passam por diligência de compliance. Diante dos últimos acontecimentos relacionados ao mesmo fornecedor, a Pró-Saúde tomará as medidas judiciais cabíveis contra ele.

Sobre as alegações de Santarém, a Pró-Saúde nunca foi notificada sobre quaisquer apurações relacionadas à acusação feita por VEJA.

Em Tocantins, faltou VEJA informar que o questionamento feito pelo MPF, no processo 8073-74.2012.4.01.4300, refere-se ao modelo de gestão, cujo mais recente entendimento do STF reconhece sua constitucionalidade.

Importante destacar que esses assuntos não foram perguntados pela revista, o que tirou da Pró-Saúde seu direito de resposta.

VEJA confunde os números dos balanços para tentar justificar sua tese de que a entidade filantrópica está deficitária ou escondendo a sua realidade. Na verdade, bastaria consultar um contador para esclarecer a diferença entre balanço resumido e demonstrativos financeiros. Sobre as acusações, a própria VEJA assume que auditoria externa não constatou irregularidades no balanço. Abaixo a resposta enviada e que foi editada e manipulada.

 

Sobre os contratos de gestão do Pará, a entidade já comprovou sua idoneidade em denúncia arquivada por falta de provas. A ação de improbidade citada está em fase inicial e não constitui prova de ilegalidade. O uso de recursos entre hospitais do mesmo Estado era transparente e de total ciência do contratante, que validava as prestações de contas mensalmente.

 

 

VEJA sustenta sua tese em uma base inexistente. Os contratos no Pará foram cumpridos integralmente dentro do prazo estabelecido. Em alguns casos, a entidade decidiu não participar do novo processo de concorrência para contratação do serviço. Não houve encerramento antecipado de contrato.

Este é um ponto muito importante: ao contrário do que afirma a publicação, a entidade reafirma o seu esforço em cumprir todas as suas obrigações junto a fornecedores, ex-colaboradores e justamente por isso solicitou à Justiça o instrumento da recuperação judicial, que neste caso, permitirá que a entidade receba os valores devidos pelos seus contratantes, se reorganize e volte a crescer.

VEJA reproduz o senso comum preconceituoso de que o Sistema Único de Saúde se resume a falhas e problemas. Ao contrário do que a publicação afirma, o Instituto DataFolha, um dos mais respeitados e isentos do Brasil, apurou que 90% dos usuários atendidos pela Pró-Saúde aprovam os serviços recebidos. O Datafolha também apurou o indicador NPS (Net Promoter Score), cujo objetivo é medir o desempenho de uma marca em uma escala de 0 a 10. Neste contexto, a Pró-Saúde obteve 79 pontos, “destacando-se na zona considerada de excelência”, em que as empresas são referência em seu mercado. Foram 84% de notas 9 e 10, que correspondem às pessoas entusiastas, que promovem a marca.

De acordo com o Datafolha, “a elevada satisfação [entre os usuários dos hospitais gerenciados pela Pró-Saúde] se justifica pela excelência registrada em quase todas as etapas do atendimento”.

Ranking publicado pela revista EXAME

 

Apenas no Pará, a Pró-Saúde conquistou a certificação máxima de excelência (ONA3) para cinco hospitais públicos gerenciados, dois dos quais considerados entre os dez melhores do Brasil.

Com quase 60 anos de história, a Pró-Saúde segue firme no propósito de sua origem: promover o desenvolvimento da saúde no Brasil. As dificuldades que a entidade enfrenta foram causadas, exclusivamente, pelo calote de governos, como Rio de Janeiro e Tocantins, não comprometidos com a saúde da população, que resultou em mais de 12 mil processos judiciais. A Pró-Saúde utilizará todos os meios judiciais para equacionar esta questão.

Nesse contexto, a Pró-Saúde não questiona o interesse público de seus atos, mas os pré-julgamentos com base em fatos que tentar confundir seus stakeholders.

Por fim, o que a entidade lamenta é o fato de a sociedade brasileira estar empenhada em combater as fakes news, enquanto parte da imprensa profissional comete perseguição e práticas desrespeitosas. VEJA, por exemplo, decidiu, intencionalmente, prejudicar a Pró-Saúde.

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