Entre os melhores do Brasil, Hospital Regional de Santarém estipula metas para manter padrão de excelência

São 11 objetivos estratégicos para ampliar o número de atendimentos e otimizar custos; a unidade é referência no atendimento de média e alta complexidades para 23 municípios do Oeste do Pará

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, é referência de média e alta complexidades para um público estimado de 1,3 milhão pessoas de 23 municípios do Estado do Pará, no Norte do País.

Com uma área de 130 mil metros quadrados e mais de 150 leitos, entre enfermaria e UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) adulta, pediátrica e neonatal, e pronto atendimento, o HRBA ainda é especializado no tratamento oncológico e hemodiálise. É um complexo hospitalar eleito entre os dez melhores hospitais públicos do Brasil, de acordo com publicação nacional, que utilizou dados da Organização Nacional de Acreditação (ONA), instituição voltada para a certificação de unidades que adotam práticas de gestão e assistenciais que levem à melhoria do cuidado ao paciente.

A implementação de um Planejamento Estratégico pela alta direção do hospital tem alavancado resultados com mais agilidade e organização, impactando positivamente na população. Entre os principais, estão a redução em 30% das principais infecções hospitalares relacionadas a procedimentos invasivos na UTI Adulto; a certificação da unidade como Hospital Ensino pelo Ministério da Saúde; a  implantação de um Centro de Estudos e Pesquisas (CEP); o reconhecimento nacional “Prêmio Amigo do Meio Ambiente”; o reconhecimento do trabalho de excelência em educação hospitalar e o credenciamento para captação de órgãos e transplante de rins, entre outros.

O Regional do Baixo Amazonas faz parte da rede pública de saúde do Estado, e é gerenciado desde 2008 pela Pró-Saúde, instituição filantrópica com mais de 50 anos de experiência na área de gestão hospitalar. Entre os desafios enfrentados pelo Regional, na busca de uma assistência eficaz e segura ao paciente, com foco em sustentabilidade, humanização e otimização de recursos, 11 metas estratégicas foram elencadas para os próximos dois anos (agosto de 2019 a agosto de 2021) para ampliação e melhoria do atendimento.

As metas são divididas em quatro perspectivas: Sociedade, Processos Internos, Aprendizagem e Financeira, todas embasadas por meio de estudos técnicos estruturais e administrativos que possam permitir o alcance e evolução de todos os objetivos. 

“As diretrizes desenvolvidas para os próximos dois anos foram traçadas com foco na evolução dos nossos serviços, pois temos um importante papel na descentralização dos atendimentos de alta complexidade em locais distantes da capital. Reforça o nosso papel na gestão e na busca de um maior preparo aos desafios na assistência. Quem ganha com essas práticas é sempre a população”, afirma o diretor Hospitalar, Hebert Moreschi.

Os 11 objetivos estratégicos do Hospital Regional do Baixo Amazonas:

Relacionamento com o público: por meio de ações que estimulem o cumprimento de prazos, continuidade do tratamento, agendamento interno dos pacientes oncológicos e renais crônicos, e melhor interação médico e paciente;

Cultura de sustentabilidade: ampliar as ações voltadas à educação ambiental com base no princípio dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), além da criação de metodologia de avaliação de custos e sustentabilidade;

Atuação como entidade filantrópica: aumentar as ações de promoção, prevenção e redução de riscos à saúde, fortalecimento do programa de voluntariado e maior atuação do Grupo de Trabalho e Humanização (GTH);

Programa de Integridade: ampliar a divulgação das políticas de Governança Corporativa e do Programa e Integridade, por meio do Código de Ética e das Políticas Institucionais;

Gestão por resultados com foco na melhoria contínua: aumentar e incentivar no desenvolvimento de lideranças, com implantação da Escola de Líderes e criação de mecanismos de controle de avaliação de competências; sistematizar processos para capacitação e acolhimento de colaboradores admitidos e promovidos em cargo de gestão;

Governança Clínica: avaliação do desempenho dos profissionais médicos garantindo a visita multidisciplinar e a execução do Plano Terapêutico; análise periódica de indicadores relacionados à efetividade clínica, gestão de risco e avaliação da satisfação dos pacientes;

Eficiência assistencial: fortalecimento do Plano Terapêutico e dos protocolos institucionais (TEV, Sepse e Neutropenia Febril), agilizando emissão de laudos de exames e envolvimento familiar no cuidado prestado;

Cultura organizacional: implementar programas voltados à saúde, educação, e bem-estar do colaborador, bem como ampliar a comunicação eficaz com os profissionais para um bom atendimento aos usuários.

Política de Ensino e Pesquisa: incentivar a produção de trabalhos científicos pelos colaboradores, cadastrar grupo de pesquisa no Diretório do CNPQ, implantar biblioteca virtual, fechar parcerias para o desenvolvimento e capacitação de profissionais.

Promover resultados econômicos e financeiros: melhorar atuação do comitê de custo, aquisição de tecnologia, realizar avaliação de custo/benefício de aquisição de novos equipamentos.

Gerar recuperação de custos: melhoria no desempenho do faturamento SUS através da habilitação de serviços que já foram implantados, sendo os seguintes: Neurocirurgia, Cirurgia Cardíaca e UTI Neonatal, além da análise de viabilidade da ampliação dos transplantes renais, radioterapia e implantação do transplante de córneas.

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