Em dois anos, UPA 24h Zona Leste realiza mais de 179 mil atendimentos

Unidade integra ainda projeto nacional de vigilância epidemiológica de vírus respiratórios e inicia busca por certificações de qualidade 

Nesta terça-feira, 19 de abril, a UPA 24h Zona Leste completa dois anos de funcionamento. O serviço, que é referência de atendimento em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia, já realizou mais de 179,2 mil atendimentos, entre internações, consultas, exames e procedimentos.

Inaugurada pela Prefeitura de Santos em abril de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, a unidade, gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, enfrentou seu primeiro grande desafio ao alterar seu perfil assistencial e atuar como hospital de campanha até agosto de 2020.

“Após esse período, nosso desafio foi implementar o funcionamento porta aberta para as demais doenças e manter leitos exclusivos para a covid-19, com segurança aos pacientes e colaboradores”, destaca Gilmar Oliveira, diretor da UPA.

“Foi um momento conturbado na área da saúde em todo o mundo, com o enfrentamento de uma doença nova. Com a expertise de uma entidade como a Pró-Saúde, com mais de 50 anos de atuação, nos adaptamos ao cenário existente e atuamos para salvar vidas na baixada santista”, complementa.

A UPA 24h Zona Leste é um importante serviço de saúde para a região, fortalecendo a rede pública e garantindo à população o acesso a uma assistência de qualidade. “Por ser uma unidade de pronto atendimento, hoje nossa demanda se concentra principalmente em casos de Acidente Vascular Cerebral, doenças cardiológicas, como arritmias e infarto, além de doenças respiratórias”, explica o diretor. “São casos agudos que precisam de atendimento rápido e eficiente”, complementa.

A unidade também é protagonista em ações essenciais para a saúde, não apenas do município, mas de toda a região, por integrar o projeto “Vigilância de Síndrome Gripal ― Sentinela Influenza”, do Ministério da Saúde.

O objetivo é a identificação do vírus respiratório em circulação na região, determinando os novos tipos com alta patogenicidade ― capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro. “A partir das informações que apuramos sobre as novas cepas virais, são formuladas vacinas para atender brasileiros de todo o país”, enfatiza Lilian da Cruz, enfermeira e responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade.

Para os próximos anos, a expectativa da unidade é se consolidar como uma unidade de referência, pautada no atendimento humanizado e de qualidade. “Estamos aprimorando nossos processos para buscar importantes certificações, um diferencial e marca registrada da gestão da Pró-Saúde, que já certificou 145 unidades ao longo de sua história”, finaliza Gilmar.

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