Crianças internadas no Hospital Regional de Marabá participam de programação especial da Páscoa

Foi no Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá (PA), que Carlos Henrique Feitosa, de 11 anos, conheceu pela primeira um ovo de chocolate na Páscoa. A ação foi possível com o apoio de voluntários do grupo “Amigos do Bem”, que se reuniram para presentear os pacientes e acompanhantes da Clínica Pediátrica e das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica neste final de semana. A entrega dos chocolates também contou com a participação do Instituto Hosana Lopes da Abreu, do bairro da Liberdade.

Quem participou da ação ficou emocionado com a alegria da criança. “Achei emocionante não apenas para o meu filho, mas para mim também, porque eu e o pai dele nunca tivemos condições de comprar chocolate nesse data”, contou a mãe do paciente, Marinalva Feitosa.

A voluntária Renata Araújo comentou sobre a experiência. O grupo ‘Amigos do Bem’ existe há quatro meses e é formado por 92 pessoas que se uniram para levar o Evangelho e presentes em algumas instituições. Vamos nesses locais com a intenção de amenizar o sofrimento das pessoas e saímos impactados sempre. Foi gratificante a recepção das mães e das crianças com o grupo, a felicidade de ver que elas se sentiram valorizadas ao serem presenteadas e o fato também de que proporcionamos alegria, por exemplo, para uma criança que nunca tinha recebido um ovo da Páscoa”, afirmou ela.

Os pacientes que receberam os ovos de Páscoa não tinham qualquer contraindicação médica em relação aos chocolates e, de acordo com a analista de Humanização do Hospital Regional de Marabá, Wesleana Coelho, além da valorização dos usuários, ações como essa impactam positivamente no tratamento. “Essas atividades são baseadas na Política Nacional de Humanização e têm o objetivo de amenizar a tensão, que é natural no ambiente hospitalar. Assim, quando levamos alegria às clínicas, mostramos para os usuários que a internação não precisa ser um momento de isolamento, melancolia e tristeza. Evidenciar esse outro lado do hospital ajuda a aumentar a autoestima dos pacientes e, consequentemente, a fazer com que eles se sintam protagonistas nos seus tratamentos”, disse a colaboradora.

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