Criança faz desenho para agradecer profissionais do Hospital Oncológico Infantil

“Aqui tem amor, carinho e paixão”, com essas palavras e um desenho assinado com o nome em um coração, a pequena Ketley Rodrigues, de 7 anos, deixou uma homenagem aos profissionais do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, após receber alta de uma internação de quase uma semana para continuidade do tratamento que faz contra um câncer no rim, descoberto há oito meses.

Fabíola Silva é mãe de Ketley, e é ela quem acompanha a filha no Hospital que é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil na região Norte do País e administrado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).

Ela conta que o desenho foi iniciativa da filha que queria agradecer aos profissionais que cuidaram dela durante a internação. “Ela gosta de desenhar, sempre inventa uma história com os desenhos. Esse do hospital, ela fez duas vezes. Perdeu o primeiro, refez e queria entregar de presente para alguém antes de irmos para casa”, contou a mãe que já antecipou o próximo desenho da filha, “Ela gosta das enfermeiras e técnicas. Acho que ela vai desenhar alguma delas”, contou.

Com retorno previsto para a próxima a semana, Ketley ainda passará por novas consultas no hospital até chegar ao final do tratamento, mas quando soube que poderia passar uma semana em casa, agradeceu aos funcionários pela vitória. “É um presente com muito amor e carinho porque todos me curaram”, disse ela.

Além das palavras de agradecimento, o desenho traz detalhes que mostram o quanto o cuidado humanizado pode fazer a diferença na experiência positiva do paciente na Unidade, facilitando a adesão e a continuidade do tratamento que, por vezes, precisa de longos períodos de internação.

“É um desenho que mostra como enxergam o hospital e é nos detalhes, como o coração colocado nas portas, o Sol com um rosto de felicidade e a garotinha sorrindo, que a gente percebe como a criança se sente no dia a dia. Esse sentimento vai fazer a diferença sempre que ela precisar voltar”, explica a Diretora Hospitalar, Alba Muniz.

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