Mãos que Ajudam

Com mensagens de agradecimento, crianças prestam homenagens aos profissionais do Hospital de Campanha do Hangar

As mensagens foram escritas por cerca de 150 crianças que fazem parte do projeto social Mãos que Ajudam

Os profissionais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 no Hospital de Campanha do Hangar, em Belém, foram surpreendidos nesta sexta-feira, 20, com mensagens de agradecimento pelo trabalho realizado durante a pandemia.

Cerca de 150 crianças, que participam do projeto social Mãos que Ajudam, ligado a uma igreja da capital, enviaram cartas direcionadas aos diversos profissionais que atuam na unidade.

“Queridos médicos, enfermeiros e outros profissionais. Obrigado pelos esforços de vocês. Mais do que nunca, nós estávamos precisando de vocês. Por favor, não desistam”. É assim que começa a cartinha escrita por Juan Carvalho, de 12 anos.

Escritas à mão, por crianças de 3 a 11 anos, as mensagens chegam para confirmar o carinho que elas têm pelo trabalho realizado pelos profissionais no enfrentamento à pandemia.

A letra infantil, aliada aos desenhos que confirmam o esforço para que fique compreensível, mostra que a empatia é o sentimento prioritário da ação. “As crianças se sentiram extremamente felizes em poder homenagear seus heróis.

Quando pedimos, elas ficaram animadas e prontamente se organizaram para escrever com todo amor e carinho”, diz Brena Samille Rodrigues, diretora de Comunicação do projeto social.

Entre os profissionais que receberam as cartas está a enfermeira Brenda Ramos. Para ela, essa é a demonstração de que todo o esforço tem valido a pena.

“É emocionante ver o retorno e saber o que essas crianças pensam sobre o nosso trabalho. Estamos aqui dando o melhor, aplicando um esforço diário para que os pacientes saiam bem e recuperados. Essa cartinha veio como uma afirmação de que tudo vai ficar melhor e vale a pena. Eu fiquei emocionada”, disse.

O Hospital de Campanha do Hangar foi criado pelo Governo do Pará para atender pacientes com o novo coronavírus. É a maior unidade no norte do país com atuação exclusiva no restabelecimento de pessoas com a doença.

O hospital é gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde e já atendeu mais de 7 mil pacientes acometidas com o vírus, tanto pacientes com origem do Pará como de outros Estados.

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