Hospital Metropolitano

Após acidente em embarcação, paciente vindo de Chaves recebe alta no Hospital Metropolitano

Quatro vítimas do acidente no interior do Pará foram encaminhadas para a unidade, que é referência no atendimento de vítimas de queimaduras e traumas

Mais um paciente, vítima da explosão em uma embarcação ocorrida no dia 8 deste mês, em Chaves, no Marajó, recebeu alta do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Amiraldo da Silva Melo, de 38 anos, chegou ao hospital em 9 de outubro e deixou a unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira, 27.

“Eu lembro de tudo, do momento do acidente até a entrada no hospital. O atendimento aqui foi ímpar, fizeram por mim o que, muitas vezes, nossos familiares não fazem. A minha maior felicidade é poder retornar para a minha casa e rever o meu filho de quatro anos”, diz ele.

Para dar novo sentido ao que poderia ser um episódio de tristeza, Amiraldo montou uma estratégia para falar sobre o acidente para o filho. “Já estou pensando em como explicar isso para ele, direi que sou um super-herói que entrou em um combate. Não quero que ele tenha trauma por conta disso e nem saiba que eu poderia ter morrido nesse acidente”, completa.

As lágrimas nos olhos de Severiana Rocha, 39, esposa de Amiraldo da Silva, entregam a felicidade sentida no retorno para casa. “O choro é de felicidade. Foi um grande susto, eu cheguei a ficar desesperada e sem saber o que fazer. Aqui ele encontrou tratamento e agora retornaremos para a nossa casa, com os nossos filhos”, comemora.

Acidente – Uma embarcação que transportava combustível entrou em chamas na tarde do dia 8 de outubro, após um dos tonéis com óleo explodir. O barco estava ancorado no porto de Igarapé-Miri, no município de Chaves, no Marajó.

Para o resgate dos feridos, que apresentaram queimaduras por diversas partes do corpo, a Governo do Estado articulou uma força-tarefa com o Estado do Amapá para resgate e atendimento das vítimas, que contou inclusive com uma equipe técnica formada por médicos e enfermeiros, levada ao local para suporte imediato aos pacientes.

Entre esses profissionais, estava a enfermeira Nellyane Ferro, coordenadora de enfermagem do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Metropolitano. Ela decolou do Pará para o Amapá, com foco voltado para a estabilização dos quatro pacientes até que eles pudessem ser transferidos para o HMUE.

Para a profissional, o sentimento é de missão cumprida. “Eu me sinto completamente feliz como profissional, claro, mas principalmente como ser humano. Ver eles retornando aos seus lares é uma alegria sem tamanho, e vai além da alta hospitalar, é um retorno à sociedade e a reintegração à família ”, diz Nellyane.

“O time do HMUE não mediu esforços para acolher, salvar vidas ou minimizar os efeitos do grave acidente sobre essas pessoas e seus familiares. Hoje celebramos mais uma vitória, vendo Amiraldo voltar para sua família!”, afirma a diretora Hospitalar do Hospital Metropolitano, Alba Muniz.

O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, criado pelo Governo do Estado e gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde, é referência no atendimento de queimados e recebeu quatro vítimas do acidente, dos quais dois receberam alta após a recuperação e dois não resistiram aos ferimentos.

 

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