No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, conheça também as formas de prevenção da doença e os cinco tipos mais comuns de câncer infantil
O mês de novembro traz uma reflexão especial, com a celebração do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23/11). A data é um alerta à população brasileira sobre a importância do diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de cura em até 80% e serve como estímulo para o enfrentamento da doença.
Nas crianças, não há fatores de risco comprovados da doença, o que dificulta a prevenção. No geral, os casos ocorrem por causa mutações aleatórias e hereditariedade, podendo estar ligados também, embora de forma mais rara, a fatores ambientais. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, em 2020, serão cerca de 8,4 mil novos casos de câncer infantil no país.
Para garantir o tratamento precoce, é preciso ficar atento aos sinais iniciais do câncer infantil. “Se notarem que a criança está diferente, mais pálida, menos ativa, com manchas nos brancas nos olhos, dores frequentes de cabeça, nas pernas, nos braços ou febre que não se sabe de onde está vindo, pode ser um sinal precoce de câncer. Nesses casos, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente”, ressalta Alayde Wanderley, coordenadora da área de Oncologia do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém (PA).
O câncer infantil corresponde a um diverso grupo de doenças, que surgem com a proliferação de células anormais em qualquer local do organismo. Cada uma tem diferentes características e sintomas. Os principais tipos são:
> Leucemia (que afeta os glóbulos brancos);
> Tumores do sistema nervoso central;
> Linfoma (atinge o sistema linfático);
> Neuroblastoma (tumores no sistema nervoso periférico que atingem principalmente o abdômen);
> Tumores renais.
