Setores de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital Estadual de Urgência e Emergência registram mais de 7 mil atendimentos por mês

Profissionais dos setores de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional do Hospital Estadual e Urgência e Emergência, em Vitória (ES), fazem, por mês, mais de 7.600 atendimentos. Os serviços prestados auxiliam na reabilitação de pacientes clínicos ou cirúrgicos internados na unidade, cuja habilidade para desenvolver atividades cotidianas esteja ameaçada ou foi interrompida por incapacidade temporária ou permanente, que apresentam alterações no movimento e na sua funcionalidade.

Os usuários, em sua maioria, são vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumatismo craniano, politraumatizados com múltiplas lesões e pacientes com problemas ortopédicos, como fratura de fêmur.

A coordenadora da Fisioterapia, Marina Almeida, explicou que a equipe atua nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Unidades de Alta Dependência de Cuidados (UADC), Unidades de Internação (as enfermarias) e na Sala Vermelha, local para atendimento de paciente grave no Pronto-Socorro. “Durante a assistência, nosso objetivo é acelerar a reabilitação do paciente, promovendo o retorno à sociedade, com o mínimo de limitação, reduzindo o tempo de permanência no hospital”, disse.

Marina acrescentou que são realizados, aproximadamente, 7.500 atendimentos de fisioterapia por mês. “A assistência é feita nos próprios leitos e à medida que o paciente apresenta melhora no seu quadro clínico, podendo se locomover sozinho, ou até mesmo com auxílio de muletas ou cadeiras de rodas, os exercícios são realizados nos corredores do hospital. Buscamos proporcionar independência para o paciente, além de permitir que ele saia do seu leito e interaja com outras pessoas”, explicou.

 

A atuação da Terapia Ocupacional

Com atuação nas Unidades de Internação e Ambulatório, a Terapia Ocupacional planeja e organiza atividades humanas para o dia a dia, possibilitando melhor qualidade de vida. Por mês, o setor de Terapia Ocupacional realiza, aproximadamente, 130 atendimentos. O tratamento é indicado por médicos especialistas, como ortopedistas e neurologistas, ou pela equipe de enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos.

Durante o acompanhamento, são desenvolvidas atividades simples, como vestir uma camisa, escovar os dentes, pentear o cabelo e fazer uma caminhada. “Além do atendimento no hospital, deixo como tarefa algumas atividades para serem exercidas em casa, o que contribui com a melhora da funcionalidade do corpo e da qualidade de vida do paciente’’, afirmou Synara Sampaio Novais, terapeuta ocupacional do hospital.

A Terapia Ocupacional é uma especialidade que contribui para o tratamento de traumatismos cranianos, acidentes vasculares cerebrais, artrite reumatoide, esclerose múltipla, Parkinson, Alzheimer e outras enfermidades. O objetivo da terapia ocupacional é habilitar ou reabilitar o indivíduo para desempenhar suas atividades habituais, seja dentro de casa, no trabalho ou no lazer.

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