Infectologista do Hospital Estadual de Urgência e Emergência alerta a população sobre sepse

Você já ouviu falar em sepse? Também conhecida como infecção generalizada, a sepse é caracterizada pela disfunção de órgãos vitais, podendo levar à morte, quando não descoberta e tratada rapidamente. Nesta quinta-feira, 13 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Sepse, e dados mais recentes do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), afirmam que pelo menos 430 mil brasileiros têm sepse todos os anos. Desse total, 200 mil pessoas sobrevivem. De acordo com o ILAS, os sobreviventes, muitas vezes, desenvolvem complicações após a alta hospitalar, entre elas: limitações físicas para as atividades do dia a dia, ansiedade, déficits cognitivos e até depressão.

Segundo a infectologista do Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, Martina Zanotti, a sepse pode ser diagnosticada através de alguns sintomas decorrentes de alguma infecção, como febre, aumento da frequência cardíaca e respiratória, queda de pressão arterial e diminuição da urina. “Várias infecções podem evoluir como sepse, sendo as principais: pneumonia, infecção urinária e infecção abdominal”, alertou.

De acordo com Martina, qualquer pessoa pode ter sepse, sendo mais frequente em crianças com menos de 1 ano de idade, idosos e pacientes com algum comprometimento da imunidade. “O tratamento é feito com antibióticos, administrados por via endovenosa, devendo ser iniciado o mais rápido possível após sua detecção. É importante a hidratação venosa, oferta de oxigênio e outras medidas necessárias, conforme cada caso clínico. Dentre as principais medidas de prevenção estão a vacinação, higienização das mãos e procura imediata ao médico, quando estiver doente”, disse.

No Hospital Estadual de Urgência e Emergência enfermeiros, médicos, fisioterapeutas farmacêuticos e técnicos em enfermagem receberam orientações sobre sepse. O treinamento foi aplicado pela equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), entre os dias 29 e 31 de agosto. “A proposta da capacitação interna foi de orientar os profissionais na identificação e monitoramento de pacientes internados no hospital, que venham apresentar os sintomas da sepse. Existem critérios que necessitam ser atendidos, como realização de exames laboratoriais, para a confirmação da doença. Após a identificação dos principais sintomas, é aberto o protocolo de sepse e iniciado o tratamento”, destacou Diana Rosa Campos, enfermeira da SCIH.

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Como excelência técnica e credibilidade nacional, é uma entidade filantrópica qualificada como Organização Social de Saúde (OSS) e oferece uma gama de serviços em benefício da vida. A atuação na área de administração hospitalar tornou a entidade amplamente reconhecida no setor, permitindo que a Pró-Saúde ofereça a mesma qualidade em assessoria e consultoria, planejamento estratégico, capacitação profissional, diagnósticos hospitalares e de saúde pública, gestão de serviços de ensino e muitos outros. A entidade faz a gestão de quatro Centros de Educação Infantil em São Paulo, cidade em que também fica localizada a sua Sede Administrativa.

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