Hospital Metropolitano promove cinema para usuários

O autônomo Eustornio Borges de Alcântara completou sete meses internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), vítima de um trauma. É inevitável que a rotina hospitalar o afaste dos familiares, amigos e de atividades prazerosas, como ir ao cinema. Na última quarta-feira, 21/9, porém, Eustornio lembrou o quanto gosta de assistir filmes. Posicionado em uma das cadeiras da primeira fileira, ele acompanhou, com atenção, a história cujo título é “Mais forte que o mundo”, que relata a trajetória do atleta brasileiro José Aldo. “O filme é bem legal, ótimo. Estou longe da família, é óbvio que bate a tristeza, mas acabamos esquecendo no momento em que o filme tem ação, traz motivação e coisas boas”, argumentou.

A ação de utilizar o cinema como terapia foi proporcionada no hall de entrada das enfermarias Neuroclínica e Policlínica do Hospital Metropolitano, sendo acompanhada por mais de 20 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de acompanhantes. Trata-se de uma forma lúdica para entreter pacientes internados, como explicou a terapeuta ocupacional do Hospital Metropolitano, Ivana Corpes. “A sessão de cinema proporciona dar continuidade ao cotidiano. O cinema é algo relacionado ao lazer, que traz para o paciente algo mais familiar. Além disto, a ação minimiza os processos negativos da hospitalização, diminui a ansiedade e a espera pela alta”, avaliou a profissional.  Para ela, o filme escolhido trabalha a força de vontade para reverter quadros difíceis, estimulando a recuperação dos pacientes.

O projeto seguirá abrangendo outras clínicas do Hospital Metropolitano, segundo a coordenadora de humanização da unidade, Roberta Cardins. “A ideia é também desmistificar a situação que existe dentro de um hospital, mostrando que aqui além da do tratamento, também podemos proporcionar histórias de superação. Tudo para que os pacientes se sintam estimulados em busca da recuperação”. 

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