Obesidade afeta 25% dos adultos no Brasil, mas emagrecer não indica saúde. Apoio de médicos é fundamental nesse processo
A obesidade está presente em 25% dos adultos brasileiros. Esse é um dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgado na última quarta-feira, 21, pela IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa aponta que esses números cresceram mais que o dobro em comparação com 2003, indo de 12,2% a 26,8% entre a população com mais de 20 anos. A situação é preocupante, pois a obesidade é considerada uma doença crônica e uma epidemia global pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Não é fácil sair dessa condição com saúde, por isso é importante buscar uma ajuda de uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutrólogos, nutricionistas, entre outros. Durante as dietas é preciso ter muito cuidado e o acompanhamento médico é primordial, pois emagrecer não é sinônimo de saúde.
No quadro Dr. Responde, publicado nas redes sociais da Pró-Saúde, a nutricionista Mariana Oliveira, do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá (PA), destacou os riscos das dietas restritivas — aquelas que cortam algum grupo alimentar, como carboidratos, por exemplo. E prometem um emagrecimento em um curto espaço de tempo.
Nessas dietas, há o risco da pessoa ficar com uma carência nutricional, o que afeta o metabolismo e pode gerar diversos danos à saúde. Confira os principais deles:
– Queda de cabelo e unha;
– Danos neurológicos;
– Fraqueza;
– Anemia;
– Perda de massa muscular;
– Desmaios;
– Dificuldade em manter o peso após o emagrecimento.
Mariana destaca ainda que a dieta ideal é a que permanece a longo prazo e se torna um estilo de vida. Ela deve conter um equilíbrio nutricional, incluindo frutas, verduras e alimentos ricos em vitaminas e minerais. Além disso, é fundamental estar acompanhada exercícios físicos.
Veja o vídeo do Dr Responde abaixo e acompanhe as redes sociais da Pró-Saúde para essas e outras informações:
