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Vacinação ainda é o melhor caminho para se prevenir da caxumba

Baixo índice de imunização é o motivo do aumento no número de casos. Entenda a doença, os sintomas e o tratamento

Durante o mês de outubro, o Ministério da Saúde promoveu a campanha de multivacinação e contra a poliomielite, destinada a crianças de 1 a 5 anos. Nesse mês, apenas 35% do público foi vacinado. Com isso, diversos municípios e estados prorrogaram a campanha, que deve seguir ao longo do mês de novembro.

A multivacinação cobre mais de 20 doenças, entre elas a caxumba. Mesmo sendo uma doença pouco comum, é importante realizar este alerta, já que houve um aumento no número de casos nos últimos anos, em consequência da queda no índice de vacinação. No Rio de Janeiro, por exemplo, os números aumentaram 130% ao comparar o mês de agosto de 2018 com o de 2019.

A caxumba é uma doença infecciosa causada por um vírus. Ela inflama glândulas parótidas, situadas entre as orelhas e na frente delas, local onde é produzida a saliva. É contagiosa, transmitida pelo ar ou pelo contato com pessoas infectadas.

A prevenção ocorre com a vacina tríplice viral (também destinada ao sarampo e rubéola), durante a infância. Adolescentes e adultos que não foram imunizados ainda podem buscar os postos de saúde para tomar a vacina, que não é indicada para gestantes e imunodeprimidos.

A doença é conhecida pelo inchaço na região das glândulas, mas também provoca outros sintomas:

> Febre;
> Dor de Cabeça;
> Fadiga e fraqueza;
> Perda de apetite;
> Dificuldade e dor ao mastigar e engolir.

Esses sinais começam de 12 a 24 dias após a infecção, e duram de 5 a 7 dias. O tratamento visa apenas aliviá-los por meio de medicamentos e repouso. O diagnóstico acontece, na maioria das vezes, na consulta clínica com um médico, porém, alguns casos podem necessitar de exames específicos.

No geral, a pessoa com caxumba adquire imunidade e são raros os casos de reinfecção. Mas atenção, se a doença se manifestou em apenas um lado da face, o outro pode ser afetado futuramente.

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