Durante o confinamento, fatores como medo de contágio, morte de familiares pela Covid-19, perda de emprego e incertezas passaram a assustar muitas pessoas
A pandemia do novo coronavírus ainda impede que as pessoas saiam de casa e o confinamento não é nada fácil. Entre o quarto, sala e banheiro os pensamentos e o tempo para se preocupar com tudo podem se tornar seus inimigos. A fobia social é um dos transtornos mentais mais prevalentes na população geral e devido ao isolamento social esses casos podem aumentar.
A explicação para a disseminação dos fatores de risco da fobia social, como passar por eventos estressantes e a expansão da ansiedade e do nervosismo. Durante o confinamento, fatores como medo de contágio, morte de familiares pela doença, perda de emprego e incertezas sobre o futuro passaram a assustar muitas pessoas. Nesse contexto, a população com distúrbios prévios são as mais afetadas. Mas como identificar os sintomas da fobia?
De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a evolução do transtorno limita a vida do paciente a ponto de gerar complicações associadas como dependência de álcool e depressão. Além disso, o portador da fobia social adquire comportamento conhecido como esquiva fóbica, evitando contatos interpessoais por medo de ser julgado, humilhado ou rejeitado.
Porém, alguns sintomas físicos podem estar correlacionados. Entre eles, batimento cardíaco acelerado, dor no estômago ou náuseas, dificuldade em recuperar o fôlego, tontura ou vertigem, confusão mental, diarreia e tensão muscular.
Como qualquer transtorno mental a fobia social deve ser acompanhada de perto por meio da psicoterapia, da prescrição de medicamentos ou também pela união dos dois métodos e acompanhamento do psiquiatra. Por isso, se você tiver com algum sintoma, procure um profissional para te auxiliar.
