Amamentação

Agosto Dourado: Conheça os fatores que levam ao desmame precoce e os riscos para saúde do bebê

O desmame precoce significa a interrupção da amamentação antes do bebê completar dois anos de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até os seis meses, o aleitamento materno deve ser exclusivo, uma vez que, nessa fase, não é necessário nenhum complemento à sua alimentação, além do leite materno ser rico em nutrientes e proteínas para o desenvolvimento do bebê.

Sabendo que este mês é marcado pelo Agosto Dourado, campanha de incentivo e promoção ao aleitamento materno, é de suma importância destacar os principais fatores que levam à interrupção da amamentação, e, portanto, o desmame precoce.

Principais fatores:

Em estudo divulgado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a crença na produção insuficiente do leite ou a percepção de “leite fraco”, são uns dos maiores motivos que levam ao desmame precoce. Ao mesmo tempo, há o aleitamento materno predominante, onde o responsável insere outros alimentos na dieta do recém-nascido acreditando que o leite seja insuficiente, o que acaba por interromper o período de aleitamento materno indicado até os dois anos de idade.

Outros dois fatores estudados que vão de encontro ao desmame precoce são: a falta de assistência e acompanhamento pré-natal e pós-natal, o que, consequentemente, gera falta de conhecimento das mães sobre a amamentação, dificultando esse processo. E, ainda, as condições extremas de nascimento de alguns bebês unido à hospitalização dele, como no caso de um parto prematuro, o que afasta o aleitamento entre mãe e filho.

Demais fatores:

• Uso da chupeta;
• Cansaço, estresse e sintomas de depressão da mãe;
• Dificuldade/desconforto durante o aleitamento materno.

Considerando que o leite materno é uma fonte de energia rica em proteínas e nutrientes, é evidente que a interrupção da amamentação interfere no processo de desenvolvimento físico do bebê. No entanto, as consequências do desmame precoce colocam em risco a saúde e a vida da criança.

Consequências:

• Mortalidade Infantil;
• Exposição precoce a agentes infecciosos;
• Prejuízos ao processo de digestão;
• Obesidade Infantil.

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