Recentemente, segundo matéria publicada pela Folha de S.Paulo, a empresária e influenciadora digital, Bianca Andrade, recebeu críticas de internautas por sair com o marido e deixar seu filho com a avó, pouco mais de uma semana após dar à luz ao seu primeiro filho. O acontecimento reforça a falta de conhecimento sobre as mudanças que as mulheres sofrem durante a gestação e pós-parto, e evidencia a importância da rede de apoio para a mãe.
A rede de apoio é um grupo composto por todas as figuras que os pais e, principalmente, a mãe, podem contar para cuidados com o bebê, suporte emocional e, até mesmo, escuta. Sendo algo novo ou não, o período gestacional muitas vezes é uma fase repleta de inseguranças, dúvidas, medo e cobrança da mãe e daqueles que a cercam. Além disso, segundo um estudo feito pela pesquisadora Mariza Theme, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 26,3% das mulheres sofrem de depressão pós-parto no país e, sem a rede de apoio, essas questões podem se gravar.
Mudanças no pós-parto
No período de pós-parto, a mulher também é submetida à várias mudanças que podem afetar sua autoestima e humor. Entre elas estão:
• Inchaço nas extremidades (pés e mãos);
• Mamas pesadas e quentes, que podem acompanhar fraqueza, cansaço, mal-estar e febre baixa;
• Intestino lento e acúmulo de gases;
• Privação de sono;
Além das mudanças físicas e emocionais, a mãe precisa de momentos para que a rotina não se torne maçante e não seja sobrecarregada. Outro ponto importante é o aleitamento materno, sua prática não é inata ao ser humano e, portanto, nesse momento a rede de apoio também se faz necessária a fim de ensinar a mulher, desmistificando alguns costumes e oferecendo outro ângulo sobre a maternidade.
Quem pode fazer parte da rede de apoio?
• Obstetra;
• Pediatra;
• Enfermeiros e profissionais da maternidade;
• Parentes e amigos;
• Familiares;
• Apoio especializado (serviço de apoio domiciliar pós-alta da maternidade e serviço de atendimento de enfermagem à distância, por exemplo).
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