Saúde: SUS incorpora nova dosagem do medicamento para pacientes com esclerose múltipla

O Sistema Único de Saúde (SUS), irá incorporar nova dosagem do medicamento acetato de glatirâmer, indicado para pacientes com esclerose múltipla. O remédio passara de 20 mg a 40 mg. De acordo com o Ministério da Saúde, essa incorporação irá permitir que o paciente reduza de sete para três doses injetadas todas semanas, garantindo maior qualidade de vida para os portadores da doença.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Normalmente, a doença afeta adultos entre 18 e 55 anos de idade, sendo três vezes mais frequente em mulheres. No entanto, crianças e idosos também podem desenvolver a doença.

A esclerose múltipla pode ser classificada por níveis de evolução clínica, sendo elas:

  • Esclerose múltipla surto-remissão: é a forma mais comum da doença, sendo mais frequente em pessoas com menos de 40 anos de idade. Esse tipo de esclerose acontece em surtos, em que os sintomas aparecem e desaparecem logo em seguida.
  • Esclerose múltipla secundariamente progressiva: é uma consequência da esclerose múltipla surto-remissão, em que há acúmulo dos sintomas ocorridos ao longo do tempo, sendo difícil a recuperação dos movimentos e levando ao aumento progressivo das incapacidades.
  • Esclerose múltipla primariamente progressiva: é o nível mais grave, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos. Nesse tipo de esclerose múltipla, os sintomas evoluem de forma lenta e progressiva, sem que haja surtos, sendo considerada a mais grave.

A esclerose múltipla não tem cura, por isso o tratamento deve ser realizado por toda a vida e, além disso, é importante que a pessoa aceite a doença e adapte o seu estilo de vida. 

 

Fonte: Agência Brasil