Saúde Mental é debatida durante Janeiro Branco no HPEG

Foto: Carlos Sodré / Ag. Pará

De forma pioneira no Estado, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG) promoveu a campanha Janeiro Branco, entre os dias 26 e 28. A ideia foi reunir colaboradores, usuários do Sistema Único de Saúde e acompanhantes para ampliar o tema: ‘Saúde Mental no Trabalho: Quem cuida da mente, cuida da vida’. A estratégia utilizada foram debates, palestras e dinâmicas. O mês de janeiro foi escolhido para mobilização, considerando o fato de as pessoas estarem predispostas a pensar sobre as suas vidas. E a cor branca se encaixa nesse contexto.

O diretor geral do hospital, Saulo Mengarda, frisou que o projeto abordou conceitos comuns ao mundo moderno, como medo e estresse. “Foi um momento para discutirmos e esclarecermos o assunto saúde mental, como devemos tratá-lo e conscientizar todos sobre a importância de nos cuidarmos. Traumas, medos e estresse, que são sofrimentos ligados, devem receber a atenção e cuidado”, defendeu Mengarda. Os resultados concretos com a adesão do HPEG à campanha foram avaliados como positivos pelo gestor. “Foi possível perceber a sensação de alívio nas pessoas após tomarem conhecimento sobre o assunto. Vamos continuar abraçando a campanha Janeiro Branco, torná-la parte de nossas ações e contribuir com o crescimento dela”, concluiu.

Uma das organizadoras do Janeiro Branco foi a psicóloga do Hospital Galileu, Jennifer Lopes.  Ela tratou sobre uma temática específica, considerando o momento suscetível para adoecimento mental em que estão, eventualmente, submetidos os pacientes, acompanhantes e colaboradores. “Existem fatores que podem prejudicar a saúde mental das pessoas. O ambiente hospitalar pode ser adoecedor, no sentido emocional, pois as pessoas lidam com o sofrimento, a dor e, em alguns momentos, com a morte, o que lhes causa medo e ansiedade”, explicou Jennifer. “É importante tratarmos e estarmos atentos a estas situações para ajudarmos as pessoas que estão no ambiente hospitalar a vivenciar suas rotinas de maneira mais tranquila e sem riscos a saúde emocional”, comenta a psicóloga.

As palestras e dinâmicas tiveram uma ideia central, no sentido de esclarecer mitos da saúde mental. “A pessoas não costumam falar sobre saúde mental. Ainda existe preconceito quando o assunto é discutido devido a ideia preconceitos. A campanha foi criada também para mudar esse quadro”, garantiu Jennifer Lopes. 

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